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ITAMARI: 57 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA – Pelo Prof. NELSON RIBEIRO

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O topônimo que deu origem ao nome de Itamari, originou-se de itá = ‘pedra’ + mari = ‘planta leguminosa e medicinal’, (ambas existentes em abundância na região) que significa ‘planta sobre pedra’.
Localizada ao norte da região sul da Bahia, o município pode ser acessado pela BA-549, que liga os municípios de Apuarema e Gandu. Fica a aproximadamente 110 km do Litoral e 320 km da capital do Estado. Ocupa uma área de 132,5 km², seu clima é quente e úmido, com Precipitação pluviométrica que varia em torno de 1200 mm anuais, e uma temperatura média oscilando em torno de 24º a 35 °C e contava com 7 904 habitantes no último censo. A densidade demográfica é de 71,1 habitantes por km² no território do município. Vizinho dos municípios de Apuarema, Gandu e Nova Ibiá e Wenceslau Guimarães, Itamari se situa a 23 km a Sul-Oeste de Gandu a maior cidade nos arredores. Situado a 308 metros de altitude.
No dia 18 de julho, comemorou-se mais um ano de vida da nossa amada cidade. Um desfile cívico das escolas municipais e a inauguração de um estádio de futebol marcaram e relembraram esta memorável data. Bem verdade que o estádio não é uma obra apenas da gestão atual e que o desfile cívico não tem mais o brilho que tinha no passado, mas como sempre, é bom vê os Itamarienses reunidos, vê o ajuntamento nos remota a nostalgia de um tempo que não volta mais.
Data que nos faz lembrar dos nossos desbravadores, os que chegaram aqui em um tempo em que só havia a Mata Atlântica. De um tempo onde o sentimento de amor e luta pelo progresso da cidade, eram bem maiores do que os interesses particulares. Tempo em que a luta era para construir um município próspero para os que aqui agitavam, onde os interesses particulares ficavam em segundo plano.
Hoje infelizmente estamos perdendo espaço para outros municípios que se emanciparam depois de Itamari. Por causa da falta de visão, de uma política e administração científica e estratégica, estagnamos no tempo. Olhamos municípios vizinhos se desenvolverem mais rapidamente, nos superarem na agricultura, no comércio e até mesmo na educação. Dos quatro municípios limítrofes ao nosso, somos o pior em todos os índices.
Mais um ano completamos, fica mais uma vez a esperança de mudarmos os rumos de nossa história, de sairmos do buraco que nos encontrarmos, e voltarmos a sonhar com um município de agricultura forte. Uma cidade bela, uma educação que saia das últimas posições e uma saúde que volte a ser referência na região.

(Nelson Ribeiro Filho, Mestrando em Educação, especialista, Professor das redes Estadual e Municipal de ensino e é o administrador do grupo TRIBUNA LIVRE DE ITAMARI)
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