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O FRUTO DOS DEUSES (PARTE I) – Pelo Prof. NELSON RIBEIRO FILHO

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O cacaueiro, Theobroma cacau L, conhecido também como fruto de ouro, não só por sua aparência física com o ouro, mas também por seu valor na economia mundial. Na antiguidade, era o fruto dos deuses. Tendo nascido há alguns milênios atrás, é uma planta, provavelmente originada da Bacia Amazônica e cultivada nas regiões tropicais do mundo. O interesse de cultivo desta espécie está no aproveitamento de suas sementes para produção de derivados de cacau.
No Brasil, como dito, ele foi cultivado primeiramente na Amazônia, onde já existia em estado natural, próximo ao clima do México, devido ao rio Amazonas. Depois, pelo rio Amazonas, passou para o Pará e pelo mar chegou finalmente à Bahia, onde melhor se adaptou ao solo e ao ambiente marinho, e causou o chamado “boom” da época de 1930.
Poderia escrever um livro sobre a importância econômica, histórica e cultural para a nossa região, mas o que pretendo defender nesse texto, é que o Cacau deve ser o nosso grande orgulho. Somos uma região e um estado privilegiado por ter um clima e solos apropriados para o cultivo dessa lavoura, em poucos lugares do planeta é possível cultivar o cacau, pois é uma planta bem seletiva de clima e solo.
Portanto, devemos tornar a nossa região um local onde a cultura do cacau esteja representada em nossas entradas das cidades, praças e fazendas. Devemos fazer da nossa região um centro da cultura cacaueira, lugar onde as pessoas possam aprender sobre o cacau, conhecer suas raízes ligadas ao cacau. Investir também no turismo rural.
Devemos explorar tudo que seja possível extrair do cacau. Por exemplo, mostrar as pessoas da região que a cultura e cultivo do cacau estão impregnados na história de cada um, do nosso DNA e que todos, nós temos uma dívida com essa cultura, que fomos e somos dependentes da cultura cacaueira.
Devemos lutar para que nossa região, seja referência, conhecida como as cidades do cacau, não apenas como produtores do cacau, mas principalmente pela valorização dessa prática agrícola.

(Nelson Ribeiro Filho, Mestrando em Educação, especialista, Professor das redes Estadual e Municipal de ensino e é o administrador do grupo TRIBUNA LIVRE DE ITAMARI)
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