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VAMOS FALAR SOBRE BULLYNG? – Pelo Prof. Zenildo – ZOOM

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Quem na infância, digo para os maiores de 30, foi chamado ou ouvia os amigos zombando os colegas de “baleia, quatro olhos, Olivia Palito, cabelo de Bombril, lombriga dentre outros apelidos comuns), tudo isso incomodava muito, mas era rotineiro, entendíamos que fazia parte do processo, que magoava, deixava a pessoa triste, no entanto achávamos “normal”.
Hoje essas práticas são chamadas de bullying, que é entendido como uma ação dirigida ao outro, de caráter agressivo e persistente, praticado com a intenção de ferir ou ofender. Seus efeitos podem ser devastadores, a curto ou longo prazo, provocando sintomas físicos, psicológicos e comprometimento social.
O bullying é um fenômeno capaz de ocorrer em qualquer local em que as pessoas interajam entre si, sendo bastante comum nas escolas. As principais formas de bullying são: o físico e o verbal. O primeiro configura-se por agressões como chutes, pontapés, empurrões e socos, assim como o roubo ou dano a pertences. O segundo é marcado por insultos, intimidações, piadas de mau gosto, xingamentos, atribuição de apelidos ofensivos, além de comentários racistas ou homofóbicos.
Atualmente, é muito comum o cyberbullying, que utiliza a internet como espaço para manifestações de violência, sobretudo a racial, de orientação sexual e de gênero; ataques praticados por meio eletrônico, como difamações, mentiras, postagens de fotos, comentários ou vídeos constrangedores divulgados por aplicativos e redes sociais, o autor protege-se pelo anonimato, falsos apelidos ou páginas falsas.
A vítima do bullying sofre as seguintes consequências: prejuízos na esfera emocional, comportamental e física, muitas vítimas passam a ter traumas que podem se refletir por toda a vida. Sobre os prejuízos na esfera emocional pode-se destacar: tristeza, irritabilidade, medo e vergonha; na esfera comportamental: isolamento, queda do rendimento escolar e evasão; na esfera física: dor de cabeça, insônia, enurese noturna, além de casos graves com o surgimento de doenças ou transtornos psíquicos para os quais a vítima já tinha uma predisposição, tais como: anorexia, bulimia, depressão, pânico, e casos de suicídio.

(Zenildo Santos Silva, Bacharel em Psicologia, especializado em Psicopedagogia; licenciado em Letras Vernáculas pela UNEB. Atende no AEE – Atendimento Educacional Especializado, no acompanhamento de crianças com necessidades especiais)
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