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Vamos aproveitar o mês designado de SETEMBRO AMARELO para abordar um pouco sobre um dos males do século XXI: o suicídio. São muitos os fatores que podem explicar por que os suicídios estão aumentando entre os adolescentes, sobretudo, as frustrações com a própria vida, o sentimento de não pertencimento, a pressão social pelo sucesso e pelo corpo perfeito, o bullying e a depressão.
Com famílias cada vez menores e falta de outros círculos sociais com vínculos fortes, a solidão dos adolescentes só se rompe em um lugar: a escola. No ambiente escolar, o fator que mais impacta a autoestima dos estudantes é o bullying. “E o pior é que hoje ele não termina na sala de aula, mas se estende nas redes sociais e vira ciberbullying”.
Diante do desafio de desempenhar um papel tão central na vida dos estudantes, o que a escola pode fazer? Uma ferramenta poderosa é a atenção do professor e a identificação de sinais de alerta.
A escola, no entanto, não pode assumir o papel de clínica psiquiátrica, mas ser o elo de uma extensa rede de proteção aos jovens, que deve envolver famílias, sistema público de saúde e muita informação.
(Gardenia Roseira-Mestre em Educação-Licenciada em Sociologia e História-Pós-graduada em Sociologia, História e Ensino Superior)
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