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A CRIANÇA E O MEDO! – Pelo Prof. Zenildo – ZOOM

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Cotidianamente, as mães nos perguntam por que os filhos sentem tanto medo. Não existe uma resposta pronta, quando se trata de seres humanos, uma boa investigação e a observação das vivências em casa é primordial. Todo medo é fruto de uma situação, que precisa ser analisada com cautela. Podemos entender como medo um estado emocional que ativa os sinais de alerta do corpo diante dos perigos.
Na vida, o que se espera é que a criança aprenda a dominar seus temores e não ser dominado por eles, assim como acontece com os adultos. A diferença é que os pequeninos têm uma percepção mais inocente dos acontecimentos, uma imaginação bastante fértil e uma menor capacidade de discernimento dos fatos.
É preciso entender a origem ou existência do medo infantil, estando atento aos sinais demonstrados pela criança e saber conversar com ela sobre o que lhe causa pavor. Os pais e os responsáveis devem dar corda e valorizar tudo o que o filho diz, embora nem sempre os pequenos se comunicam por palavras.
Para cada idade existem medos específicos, conforme os estudos do desenvolvimento: de 0 a 18 meses, medo de barulhos estranhos ou altos, luzes intensas, pessoas estranhas e riscos de quedas. Dos 18 a 36 meses, água, pessoas mascaradas (Papai Noel), escola e tudo o que for estranho à sua rotina. Entre 3 a 5 anos fantasias assustadoras, como monstros e fantasmas. A partir dos 6 anos, medos mais vinculados à realidade, como ladrões e o de acidentes em geral.
Diante de qualquer situação de medo é preciso sempre: dar atenção, questionar e estimular a a enfrentar o medo irreal. Não gastar tempo demais falando sobre o assunto para evitar que a criança fique ainda mais ansiosa. Falar a verdade sobre os medos reais para que a criança construa noções de perigo.
Essa fase passa, algumas vezes, os medos comuns da infância podem persistir em maior medida, a ponto de influenciar na vida do seu filho. Além disso, algumas crianças ainda podem desenvolver medos específicos e mais difíceis de serem superados, decorrentes de situações traumáticas que tenham vivido. Nesses casos, se as conversas e o apoio dos pais não forem suficientes para que a criança supere seu trauma de infância, é indicado que a família procure a ajuda de um profissional, um psicólogo infantil é significativo nesses casos.

(Zenildo Santos Silva, Bacharel em Psicologia, especializado em Psicopedagogia; licenciado em Letras Vernáculas pela UNEB. Atende no AEE – Atendimento Educacional Especializado, no acompanhamento de crianças com necessidades especiais)
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