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VEJA OS GOLS! FLAMENGO VENCE RIVER DE VIRADA COM DOIS DE GABIGOL, É BICAMPEÃO DA LIBERTADORES E VAI AO MUNDIAL DA FIFA E DA RECUPERAÇÃO FINANCEIRA AO TOPO DA AMÉRICA: A VOLTA POR CIMA DO FLAMENGO

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“E agora o teu povo pede o mundo de novo”, cantou a torcida flamenguista durante os últimos dias em Lima, capital do Peru. Pois agora o mundo pode ser rubro-negro de novo.
Neste sábado, o Flamengo conseguiu uma virada relâmpago nos minutos finais do jogo, venceu o poderoso River Plate por 2 a 1 e sagrou-se campeão da Copa Libertadores pela 2ª vez em sua história.
Santos Borré abriu o placar para os argentinos na primeira etapa, aproveitando uma bobeada incrível da zaga carioca.
No entanto, quando a esperança se esvaia na segunda etapa, Jorge Jesus foi para o tudo ou nada e foi recompensado.
Ele tirou Willian Arão e colocou Vitinho, deixando o time sem volantes.
O Fla foi com tudo para cima e virou o jogo com dois gols de Gabigol. No primeiro, Arrascaeta cruzou rasteiro e ele apareceu livre no segundo pau para empurrar. O River ficou baqueado, e Gabigol fuzilou de perna esquerda para guardar o segundo e dar o título aos brasileiros.
Agora, o Mengão precisa de apenas mais uma vitória para garantir também o título do Brasileirão, mas já pensa em um possível novo confronto contra o Liverpool no Mundial.
Se a torcida pede o mundo de novo, o Flamengo já mostrou que pode dar.
FICHA TÉCNICA
Flamengo 2 x 1 River Plate
Gols: RIVER PLATE: Santos Borré;
FLAMENGO: Gabigol (2x).
FLAMENGO: Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Marí e Filipe Luís; Willian Arão (Vitinho), Gerson (Diego), Éverton Ribeiro, Arrascaeta, Bruno Henrique; Gabigol. Técnico: Jorge Jesus.
RIVER PLATE: Armani; Montiel, Martínez Quarta, Pinola e Casco (Paulo Díaz); Ignacio Fernández (Julian Álvarez), Enzo Pérez, Palacios e De La Cruz; Borré (Pratto) e Matías Suárez. Técnico:Marcelo Gallardo.
ESTATÍSTICAS
3º gol de Santos Borré na Libertadores – ele é o artilheiro do River no torneio
Foi o 6º gol de Santos Borré em mata-matas de Libertadores desde a edição 2018 do torneio
Foi 4º gol marcado pelo River antes dos 15 minutos de jogo nesta Libertadores
59% de posse de bola teve o Flamengo no primeiro tempo. No entanto, isso só resultou em 1 finalização
18 faltas fez o River no 1º tempo – foi o 2º maior número de faltas em um 1º tempo em toda a Libertadores 2019
FLA DÁ BOBEADA, RIVER APROVEITA
Como era de se esperar, o jogo começou bastante nervoso em Lima. Os dois times faziam muitas faltas, e as reclamações com o árbitro Roberto Tobar eram constantes.
A partida, inclusive, teve que ficar paralisada por alguns minutos depois que Rodrigo Caio dividiu de cabeça com Santos Borré e ficou sangrando.
Com o tempo, porém, o River foi passando a ficar mais com a bola, empurrando o Flamengo para seu campo de defesa. E, aos 14 minutos, isso se provaria fatal.
Em uma cobrança de lateral pela esquerda, a defesa rubro-negra deu mole e deixou os argentinos virarem o jogo para a direita.
Nacho Fernández chegou à linha de fundo e cruzou fraco para o meio da área, mas Willian Arão e Gerson deixaram a bola passar. Borré, então, chutou no canto de Diego Alves, sem qualquer chance de defesa.
Explosão de alegria da torcida millonaria em Lima!
O Fla sentiu o gol, e o River seguiu melhor, quase ampliando aos 20 minutos: Martías Suárez escapou pela esquerda e cruzou para De La Cruz, que chegou para fuzilar, mas acabou furando.
O time de Jorge Jesus tentava chegar ao ataque com arrancadas de Bruno Henrique, pela esquerda, e Rafinha, pela direita, mas o time de Buenos Aires marcava bem e ainda minava o jogo com faltas táticas.
A equipe de Gallardo era muito melhor na partida, e teve mais uma boa chance aos 36, quando Palacios arriscou de fora da área e viu seu chute quase surpreender Diego Alves – para sorte do goleiro brasileiro, a bola saiu por pouco.
E o panorama não se alterou até o final do primeiro tempo: um Fla inofensivo pouco assustou, e o River segurou a vantagem.
NÚMEROS MOSTRAM FLAMENGO INOFENSIVO
Os números do primeiro tempo comprovam que o Flamengo pouco conseguiu fazer contra um adversário muito experiente e bem treinado.
Durante toda a primeira etapa, a equipe carioca teve 59% de posse de bola, mas só finalizou uma vez: um chute de longe de Bruno Henrique que não levou qualquer perigo ao gol defensivo por Armani.
O River, por sua vez, finalizou três vezes, levando perigo em todas as vezes que chegou à meta de Diego Alves.
Além disso, o clube de Buenos Aires soube controlar a partida por meio de faltas táticas.
Foram 18 durante a etapa inicial, picotando a partida e impedindo que o Fla saísse jogando – os brasileiros só fizeram seis faltas.
FLAMENGO PERDE CHANCE INCRÍVEL
A segunda etapa começou agitada no Estádio Monumental.
Logo com 1 minuto, Gabigol arriscou de fora da área, em seu 1º chute na partida, mas Armani agarrou firme. Resposta do River pouco depois: Matías Suárez fez o giro na meia-luta e finalizou rasteiro, mas para fora.
O Fla tentava se achar em campo, e perdeu uma chance inacreditável aos 11: Gabigol fez ótimo pivô e deu para Bruno Henrique, que invadiu a área e cruzou rasteiro.
A bola cruzou toda a pequena área e achou Gabigol, que chutou na zaga. Ainda assim, ela sobrou de novo para o Fla, mas Everton Ribeiro bateu de perna direita em cima de Armani, que fez a defesa sem dar rebote.
Os torcedores brasileiros ficaram incrédulos, já que a oportunidade de empatar foi muito clara.
Os flamenguistas ainda reclamaram de possível pênalti de De La Cruz no lance, já que a batida de Gabigol resvalou em seu braço antes de cair nos pés de Everton Ribeiro. Segundo Renata Ruel, analista de arbitragem da ESPN, porém, o juiz acertou ao não assinalar a penalidade máxima.
“O braço está junto ao corpo. Se não bate no braço, bateria no corpo e não cria um bloqueio com ganho tático”, explicou.
Aos 20 minutos, Gerson sentiu dores e pediu para sair. Jorge Jesus, então, apostou na entrada de Diego no Flamengo.

JESUS VAI PARA O TUDO OU NADA E É RECOMPENSADO COM O TÍTULO

O River fazia o tempo passar, enquanto o Flamengo era obrigado a correr trás do empate. A torcida rubro-negra cantava alto e empurrava sua equipe, mas os argentinos controlavam na defesa.
Aos 30 minutos, o time de Jorge Jesus procurou o empate em dois lances de efeito: primeiro, Arrascaeta tentou bicicleta, e a bola explodiu na zaga. Na sobra, Diego deu de voleio, mas isolou por cima.
Nos minutos finais, o time brasileiro se lançou ao ataque, com Bruno Henrique e Gabigol tentando resolver.
Ficou exposto ao contra-ataque, com o River levando perigo nas bolas lançadas para o experiente Lucas Pratto, que ingressou no lugar de Santos Borré.
Jesus, então, foi para o tudo ou nada, colocando Vitinho na vaga de Arão e ficando sem volantes em campo. E a estratégia funcionou!
Aos 43 minutos, quando as esperanças se esvaiam, Pratto perdeu bola no ataque, o Flamengo contra-atacou em velocidade e Arrascaeta cruzou rasteiro. Gabigol, sempre ele, apareceu livre no segundo pau para só empurrar para as redes e empatar.
O River sentiu o golpe, e o Rubro-Negro aproveitou da melhor forma possível. No ataque seguinte, Gabigol recebeu lançamento, ganhou dos marcadores e enfiou uma bomba de perna esquerda para vencer Armani e virar o jogo!
Um urro flamenguista tomou conta de Lima.
A América é rubro-negra pela segunda vez. (Fonte: MSN)

DA RECUPERAÇÃO FINANCEIRA AO TOPO DA AMÉRICA: A VOLTA POR CIMA DO FLAMENGO

Há sete anos, o Flamengo se via afundado em uma dívida de quase 800 milhões de reais, a maior entre os clubes brasileiros na época. Depois de três gestões que priorizaram a recuperação financeira, o Rubro-Negro conseguiu colocar em prática em 2019 a missão de conquistar títulos. Com um elenco estrelado e o maior investimento do país, o Fla, enfim, chegou à final da Libertadores e conquistou a América depois de 38 anos.
A chegada de nomes como Filipe Luís, Rafinha, Gabriel Barbosa, Bruno Henrique, entre outros, é o fruto de uma reconstrução que começou em 2013, quando Eduardo Bandeira de Mello assumiu a presidência e trouxe com ele nomes como Luiz Eduardo Baptista, Rodolfo Landim, que é o atual mandatário, e Wallim Vasconcelos. Com a política de reduzir custos e um elenco mais modesto no primeiro momento, o ano inicial teve altos e baixos: o surpreendente título da Copa do Brasil, mas a quase queda no Brasileirão.
Se em 2013 o déficit foi de R$ 20 milhões, em 2015 o clube já alcançava um lucro de R$ 130 milhões. O primeiro grande reforço dessa nova Era veio justamente nessa época: o atacante peruano Paolo Guerrero. Ex-camisa 9 do Corinthians, ele foi contratado em operação que girou em torno de R$ 40 milhões, algo até impensável quando o projeto de reestruturação foi traçado.
INÍCIO DA MUDANÇA
A diretoria prometeu ir em busca de mais reforços de peso para, enfim, brigar pelos grandes títulos. Só com Guerrero, o Fla terminou o ano apenas na 12ª posição do Brasileirão. Por isso, outro nome cercado de expectativa desembarcou na Gávea: o meia Diego Ribas. Em 2016, os dois ajudaram o Rubro-Negro na briga com o Palmeiras pelo título nacional, mas não tiveram sucesso.
Neste ano, inclusive, a folha salarial já saltou de R$ 115 milhões para R$ 155 milhões. Se dentro de campo os frutos ainda estavam aparecendo, fora dele a diretoria cumpriu uma das promessas feitas e entregou o moderno Centro de Treinamento no Ninho do Urubu, em Vargem Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
A partir de 2017, o investimento foi de mais de R$ 58 milhões e o grupo passou a ter a segunda soma de salários mais alta do país, custando R$ 219 milhões. As chegadas de Everton Ribeiro e Diego Alves elevaram o patamar da equipe e a cobrança da torcida, que impulsionava cada vez mais o programa de sócio-torcedor. Além disso, a ascensão de Lucas Paquetá e Vinícius Júnior, oriundos da base, ajudou a equipe. Em campo, entretanto, o resultado não foi o que se esperava. Dois vices, um da Copa do Brasil para o Cruzeiro e outro da Sul-Americana para o Independiente (ARG) marcaram a temporada.
Na temporada de 2018 os nomes contratados foram de menor peso. Entre eles, Henrique Dourado, Vitinho e Piris da Motta. E os resultados em campo mais uma vez decepcionaram. Na Libertadores, eliminação já nas oitavas de final para o Cruzeiro. No Brasileirão, o vice-campeonato.
ANO INESQUECÍVEL
Com um novo presidente eleito (Rodolfo Landim), o Flamengo colocou todas as cartas na mesa para ter o melhor time dos últimos anos. Nas duas janelas de transferências, a equipe contratou Rodrigo Caio, Gabriel Barbosa, De Arrascaeta, Bruno Henrique, Rafinha, Pablo Marí, Gerson e Filipe Luís. Além disso, depois de iniciar a campanha com Abel Braga no comando, Jorge Jesus assumiu o comando em junho e elevou o rendimento do elenco.
No Campeonato Brasileiro, uma campanha praticamente irretocável, que pode culminar no título já neste domingo, em caso de tropeço do Palmeiras. Na Libertadores, a conquista da América que viu estabilidade e ótimas atuações sob o comando de Jesus, especialmente na semifinal contra o Grêmio, quando o Fla goleou por 5 a 0. O investimento, enfim, teve o retorno esperado.
MEME

(Fonte: MSN)
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