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ROSEMBERG, UM LÍDER “QUEIMADO” PELA… DISTRAÇÃO E A FALTA DE APOIO DO GOVERNO

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Quem ficou péssimo na fita, com a denúncia do deputado oposicionista Alan Sanches (DEM) de que o governo perdeu os prazos regimentais que possibilitariam aprovar a peça orçamentária estadual de 2020 ainda este ano pela Assembleia Legislativa, foi Rosemberg Pinto (PT), líder governista na Casa.
Deputados atribuem a uma trapalhada de Rosemberg, na qual ele retirou de pauta um projeto de sua autoria a fim de facilitar o processo legislativo, a perda de um dos prazos considerados decisivos para que as matérias de interesse do governo, entre as quais a peça orçamentária, possam ir a votação imediatamente.
Na prática, com a iniciativa, ao invés de desobstruir a pauta, o líder acabou restabelecendo prazos que já haviam sido superados. “Rosemberg deu uma barrigada sem tamanho”, diz um deputado governista, acrescentando que o caso todo apenas trouxe a público as dificuldades que o petista passou a enfrentar para liderar a bancada.
Segundo uma fonte do PT, mesmo partido do líder, Rosemberg tem tido uma dificuldade enorme para garantir, repetidamente, o cumprimento de acordos prometidos aos deputados pelo governo, o que vem enfraquecendo-o e o deslegitimando-o junto aos parlamentares. A culpa maior, no entanto, ele coloca no próprio governo.
De acordo com o petista, o fato de Rosemberg não conseguir honrar a palavra com os colegas, aliado à dificuldade de os deputados serem recebidos pelo governador, tem criado uma mistura explosiva que torna o exercício da liderança difícil para qualquer um, mesmo para o líder mais “expedito”.
Mas ele também relaciona um outro problema que, neste caso, atribui exclusivamente ao petista. Trata-se, segundo garante, da prosaica dificuldade de Rosemberg para lidar com o regimento da Assembleia, o qual é dominado completamente pelo líder da oposição, o deputado estadual Targino Machado, do DEM.
Na fricção, o oposicionista se sai melhor, diz o mesmo petista, acrescentando que, mesmo que o governo queira, não vai conseguir substituir Rosemberg na liderança. O motivo, segundo ele, é que não tem quem aceite, na bancada, se submeter, sob as mesmas condições, ao desgaste que o petista tem enfrentado.
Para ele, o líder pode continuar, ainda que na posição de uma espécie de “Rainha da Inglaterra”, se o governo eventualmente entregar a interlocução ao presidente da Assembleia, o deputado Nelson Leal (PP), que é querido nos dois lados do balcão, e passar a receber os deputados em audiência.
A maioria na Assembleia diz que não vê a cara de Rui em audiência há pelo menos um ano. Outros dizem que lugar de o governador receber deputado não é em praça pública, mas no gabinete, numa resposta a declarações recentes de Rui de que podia ser encontrado pelos parlamentares em inaugurações pelo Estado.
“Só depende do governador, mas parece que ele (Rui Costa) não quer”, diz a mesma fonte. (Fonte: Política Livre)

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