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O Brasil utiliza mais de 500 agrotóxicos diferentes, sendo uma tendência em aumentar estes números.
Em 2018, a Monsato foi condenada a pagar US$ 289 milhões à vítima por omitir os riscos sobre herbicidas. A empresa nunca havia sido responsabilizada por danos à saúde. O produto em questão é a base do Glifosato – agrotóxico mais utilizados nas plantações brasileiras.
No nosso País, 30% dos agrotóxicos usados aqui são proibidos na União Européia (EU) pelos danos que comprovadamente causam à saúde. Alguns alimentos são considerados próprios para o consumo com acúmulo de resíduos até 400 vezes mais alto que o normal.
Abobrinha (78% das amostras contaminadas), pimentão (89%) e uva (75%) são os que foram encontrados mais produtos em amostras coletadas. O pior de tudo é que os comerciantes também adulteram notas fiscais e rótulos de orientação de perigo.
O que fazer? O correto mesmo é tentar descobrir a origem do alimento, o mercado de substâncias de cultivo orgânico aumenta muito a cada dia. Em casa, lave o alimento em água corrente e, se possível escove-o e descasque-o antes de consumir (perde nutrientes, em contrapartida ajuda a remover agrotóxico). O bicarbonato, vinagre e água sanitária ajudam a eliminar microrganismos perigosos, mas nada garante a eficiência sobre agrotóxicos.
Bibliografia: Revista Galileu ED 326, professornettao.blogspot.com
(Antônio Moreira Neto – NETÃO, Licenciado em Física pela FACE e Engenheiro Agrônomo pela UFBA. Professor de Física e Química dos Colégios: Durval Libânio, Colégio Santo Antônio e Colégio Nobre)
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