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“EM QUAL PRESIDENTE DEVEMOS CONFIAR?”, QUESTIONA DÓRIA SOBRE BOLSONARO

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O governador João Doria (PSDB) voltou a criticar na última quarta-feira, 1, o presidente Jair Bolsonaro. Ele abriu a coletiva de imprensa para falar sobre medidas de contenção do coronavírus em São Paulo falando sobre o pronunciamento feito por Bolsonaro na última terça-feira, 31, à noite. Doria também citou postagem feita nesta quarta pelo presidente criticando governadores de Estado.
“Faço aqui um comentário em nome dos governadores, com quem falo todos os dias. Ontem, como cidadão, brasileiro e governador fiquei feliz ao ver um presidente da República mais moderado. Mas fiquei preocupado com a postagem feita hoje cedo, agredindo os governadores. Em qual presidente devemos confiar?”, disse Doria. E continou: “É preciso coerência, presidente. Não caia na tentação de seguir a orientação de seu gabinete do ódio, que propõe briga com qualquer outro que se oponha e formule críticas ao senhor. Prefiro levar em conta a manifestação de ontem e desconsiderar a de hoje de manhã. A pandemia não escolhe rico ou pobre, petista ou bolsonarista, posição política ou ideológica. A pandemia atinge a todos. Não e uma questão política, eleitoral ou partidária. É uma questão humanitária”, disse. Desde o início da pandemia, São Paulo concentra o maior número de mortes e de casos confirmados.
Os embates entre Doria e Bolsonaro vem sendo frequentes. Eles já discutiram em uma videoconferência com governadores do Sudeste e vem trocando farpas públicas. Bolsonaro defende um isolamento mais brando e a reabertura de comércios a fim de movimentar a economia.
Já Doria defende o isolamento mais amplo e o Estado de São Paulo está em quarentena desde o dia 24 de março. A medida vale em todas as 645 cidades do Estado e fica em vigor até o dia 7 de abril. O decreto fechou o comércio e serviços não essenciais, o que incluiu bares, restaurantes e cafés, que só podem funcionar com serviços de delivery.
Podem funcionar: hospitais, clínicas, farmácias, clínicas odontológicas, supermercados, hipermercados, mercados, padarias (mas não poderão servir alimentos no local), açougues, empresas de call center e telemarketing, postos de combustíveis, bancas de jornais, pet shops, clínicas veterinárias, empresas de transporte, táxis, serviços de transporte por aplicativo, construção civil, serviços de segurança, bancos, lotéricas, empresas de limpeza e manutenção e todas as indústrias. As restrições impostas nos Estados seguem orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do próprio Ministério da Saúde para estimular o isolamento social, considerado a forma mais eficaz de se evitar a propagação do vírus. (Fonte: Política Livre)

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