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DEPENDÊNCIA EMOCIONAL – Pelo Prof. ZENILDO SANTOS SILVA – ZOOM

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Existem pessoas que só conseguem ser felizes quando alguém muito próximo está perto. A vida só tem sentido se o companheiro, ente querido ou amigo comunga das ideias, e não se afasta. O indivíduo não consegue imaginar a vida sem o outro, sentindo um medo horrível de perdê-lo. A dependência emocional acontece quando alguém deposita suas expectativas em outras pessoas, passando a depender dela para se sentir feliz, capaz, para tomar decisões e até mesmo para se sentir amado.
Para saber se você ou alguém próximo é dependente emocional é só observar se possuem alguns dos sintomas abaixo, lembrando que o resultado só apresenta um panorama do quadro, não um diagnóstico:
ü Dificuldade para tomar decisões sozinho, mesmo as mais simples;
ü Dificuldade de dizer não e discordar das pessoas, por medo de ser rejeitado;
ü Hábito de se colocar sempre em segundo plano e fazer tudo pelos outros, com o objetivo de sempre manter a pessoa por perto e alimentar a dependência;
ü Necessidade de estimular as outras pessoas em qualquer tipo de atividade ou ação, pois não conseguem ter motivação para realizar suas próprias coisas;
ü Incapacidade de se sentir bem quando está sozinho;
ü Ciúme exagerado e exigência de atenção exclusiva do parceiro;
ü Falta de interesse por outras amizades ou relacionamentos;
ü Incapacidade de planos pessoais que não envolvem a outra pessoa; ü Insegurança no relacionamento e hábito de ser possessivo e controlador;
ü Incapacidade de reconhecer seu valor, sempre dividindo o mérito de suas conquistas com outra pessoa.
É importante lembrar que a dependência emocional na maioria dos casos provém de uma fragilidade adquirida ainda na infância, numa casa com muitos conflitos e pouco suporte para a criança. Excesso de regras, punições e falta de amor causam a grande dependência afetiva e esta pessoa procurará por quem supra sua carência na fase adulta. O oposto também pode despertar a dependência afetiva, cuidados em excesso e muito afeto, sem correções quando necessárias formam uma pessoa adulta dependente de tratamentos especiais e exclusividades, a deixando desprovida de confiança, sem autonomia.
Se você está sentindo dependente a ponto de eliminar suas subjetividades por não conseguir viver sem o outro, é hora de aceitar esse quadro e procurar ajuda profissional. Nunca esqueça: quando a dependência emocional é revertida, não é só a relação que sai ganhando, mas você mesmo, enquanto ser humano.

(ZENILDO SANTOS SILVA, Bacharel em Psicologia, Psicopedagogo e Mestrando pela UFSB em Ensino e Relações Étnicos Raciais)
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