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O professor é a peça crucial no processo educativo, pois é responsável na formação de cidadãos cônscios de seus direitos e deveres. É através de um trabalho catalisador que conclame todos os envolvidos no ato de educar que o educador se engaja possibilitando que seus aprendizes tornem-se partes ativas no aprendizado. Esse professor encontra meios de criar espaços para o mútuo engajamento das diferenças vividas e não silencia as vozes por um discurso dominante. O professor que adquire uma práxis engajada se torna um facilitador de conhecimento que gera no estudante a dúvida, a reflexão e a contestação.
A tarefa do professor não se resume em transmitir conhecimentos, mas preparar os educandos para a vida, pois conforme Bell Hooks (2013), conhecer o que está além das fronteiras do aceitável, para pensar e repensar, para criar novas visões, é preciso um ensino e uma práxis que permita as transgressões- um movimento contra as fronteiras e para além delas. Sabemos que esta não é uma tarefa fácil, principalmente em uma sociedade como a nossa onde o professor cada vez mais sofre com a desvalorização e o desrespeito por parte de alguns estudantes e de governantes. No entanto, é nesse contexto que essa realidade deve ser alterada, na qual os professores devem ousar em termos do engajamento frente às demandas educacionais, com o objetivo de conseguir lograr êxito nessa árdua tarefa de educar.
Reconhecendo a importância do professor na formação de cidadãos, função tão importante para o desenvolvimento de uma sociedade, espera-se que num futuro próximo possamos presenciar a sua valorização como profissionais fundamentais na vida do ser humano. Assim também, espera-se que todos os alunos e o poder público reconheçam os professores como a espinha dorsal da sociedade.
(MAURÍCIO SANTANA, Licenciado em História, Professor da rede Estadual e Privada de Ensino, Pós Graduado em História do Brasil, Gestão Educacional e Mestre em Educação)
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