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Você também está sentindo a sensação de que o ano “voou”? Todos os anos quando começa o mês de dezembro, passamos a analisar de modo reflexivo que o ano está findando. Nesse mês do ano, a nossa agenda vai ficando apertada com os compromissos que vão surgindo, envolvendo clientes, amigos, familiares, compras, viagens, ceias, entre tantas outras coisas, não é verdade? É dada a largada na contagem regressiva. Os dias parecem que avançam mais rápido ainda.
Diante de toda esta agitação precisamos nos questionar: o que fizemos ou vamos fazer com todo o aprendizado adquirido em um ano tão atípico? E você, que lição tirou de tudo que ocorreu diante da pandemia? O que ganhamos? O que você perdeu?
O ano de 2020 foi bastante desafiador. Tenho certeza de que gerou aprendizados e obstáculos suficientes para cada um de nós recebermos um novo diploma de sobrevivência. Por um lado, algumas pessoas argumentam ter sido o pior ano dos últimos tempos, devido a pandemia do novo coronavírus, outras pessoas relatam ter sido o melhor ano diante de diversas possibilidades que puderam enfrentar e compreender a vida de outra maneira. De que lado você está? Como tudo na vida, existe a questão de percepção. Como as pessoas percebem e enfrentam as oportunidades e os obstáculos que surgem diante delas. Não há uma resposta precisa e certeira. Cabe a cada pessoa decidir como deseja encarar esta realidade. Otimismo, realismo e pessimismo sempre estão diante de todos nós. A escolha é pessoal e intransferível.
E nesta mesma época do ano me vem à mente sempre a pergunta: O que eu fiz? É hora de perceber o que você fez para você, para as outras pessoas, para seus familiares e para a comunidade. O que você ainda tem como perspectiva de fazer? Esta perspectiva também precisa ser renovada para o novo ano que chega.
No final de toda reflexão realizada é hora de agradecer por toda a experiência e por todos os enfrentamentos. É o momento de contribuir. É o momento de um simples ato de caridade, que cria uma onda sem fim e que retorna para você. Lembre-se que gentileza gera gentileza. Amor gera amor.
(MAURÍCIO SANTANA, Licenciado em História, Professor da rede Estadual e Privada de Ensino, Pós Graduado em História do Brasil, Gestão Educacional e Mestre em Educação)
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