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A EXCLUSÃO FORÇADA DO ÚLTIMO ENEM – Pelo Prof. ANTONIO MOREIRA NETO – NETÃO

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É triste ter que falar deste grau de exclusão social, agravado pela pandemia, no ENEM desse ano. Um período de escolas fechadas e muitos alunos sem nenhuma espécie de orientação educacional.
Os jornais da semana passada mostraram a alta taxa de “evasão “na última prova do ENEM, um pouco mais de 50%. Com a escola pública fechada, muitos alunos ficaram sem condições de correr em busca de uma vaga na Universidade. A disputa já é totalmente desleal, quando comparada com o setor privado da educação.
A pandemia mostrou a total diferença entre os ensinos públicos e privados. Quem consegue pagar um sistema de ensino com plataformas on-line, cheias de ferramentas para facilitar o aprendizado, ganhou uma melhor preparação para enfrentar os vestibulares e o ENEM.
Desacreditados com a falta de oportunidade, com a falta de internet que possibilite o ensino a distância, e o descaso do governo com o ensino, muitos os alunos das escolas públicas desistiram.
Fica uma reflexão retirada da revista carta maior: “É possível afirmar que nos 200 anos do Brasil como país independente, a educação nunca foi uma prioridade do Estado, salvo em curtos períodos. Criou-se, assim, uma enorme dívida social, de promessas não cumpridas, que convivem, ao mesmo tempo, com novas necessidades e instigações. No entanto, a história da educação brasileira não registra nada tão preocupantes quanto o que estamos vivendo atualmente”.
Que o futuro seja marcado pela necessidade de evolução, que só pode ocorrer com a sua principal ferramenta; EDUCAÇÃO.

(ANTÔNIO MOREIRA NETO – NETÃO, Licenciado em Física pela FACE e Engenheiro Agrônomo pela UFBA. Professor de Física e Química dos Colégios: Durval Libânio, Colégio Santo Antônio e Colégio Nobre)
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