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A saúde no Brasil é um tema tratado em âmbito público, através de políticas direcionadas com o apoio do Sistema Único de Saúde (SUS), portanto, o cuidado com este tema está voltado para as ações de manutenção da saúde da população, a fim de garantir um tratamento adequado e a prevenção de doenças. Essas ações estão sempre regulamentadas pelo Estado, através do Ministério da Saúde e demais secretarias estaduais e municipais.
Nos últimos meses, um vocabulário que antes só fazia parte de filmes de ficção invadiu a saúde pública do Brasil, bem como foi se tornando realidade nas nossas vidas sem pedir licença: coronavírus, COVID-19, pandemia, quarentena e, infelizmente nas últimas semanas, COLAPSO, palavra que nos trará dias dolorosos, marcará nossos dias, nossas memórias com cicatrizes profundas de mortes, caso medidas efetivas não forem realizadas para enfrentar o vírus e suas variantes.
Diante dos dados do consórcio de veículos de imprensa, que revela alta nas mortes e o aumento do coronavírus e suas variantes nas últimas semanas no país, fica perceptível que vivemos um colapso em nosso sistema de saúde, que não oferece acesso suficiente para atender a população que necessita com urgência de terapia intensiva. Há superlotação nas unidades de terapia intensiva, e consequentemente filas de ambulâncias com pacientes que precisam de uma UTI, pacientes dispersos por corredores de hospitais e pronto socorro, demora na regulação, falta de medicamentos e outros problemas a mais; essa é a triste realidade que amarga à saúde pública no Brasil.
Face ao colapso iminente da saúde pública brasileira, a única saída para encerrar esse cenário pandêmico é a vacina, mas infelizmente a campanha de vacinação no Brasil acontece a conta-gotas, com pausas na imunização por falta de doses, insumos insuficientes para a produção em larga escala, e associado a tudo isso um chefe de estado que não assume um posicionamento firme e coerente para atacar o vírus e suas variantes.
(MAURÍCIO SANTANA, Licenciado em História, Professor da rede Estadual e Privada de Ensino, Pós Graduado em História do Brasil, Gestão Educacional e Mestre em Educação)
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