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Sim, é verdade, quase dois anos e ainda estamos falando de pandemia, inimaginável, aterrorizante, temos vacinas, ritmo de vida voltando, mas ainda temos doentes, mortes diárias, restrições, não teremos festa de ano novo e certamente não teremos Carnaval, e complicando tudo temos o risco das famigeradas variantes que invariavelmente são caixinhas de surpresas.
Há alguns dias uma nova variante de Covid, que apareceu primeiro na África do Sul, vem assustando o mundo e colocando os estudiosos em plantão permanente. Descoberta através de sequenciamento genético motivado por uma explosão inesperada de casos, a variante batizada de ÔMICRON, tem se revelado uma preocupação por apresentar mais de 50 mutações, e despertando temores sobretudo sobre a eficácia das vacinas que pode estar ameaçada.
Mas eis que uma luz parece surgir no fim desse túnel tenebroso, a variante aparentemente não estaria causando casos graves de Covid nem mortes. Segundo algumas linhas de raciocínio no meio científico isso poderia ser o melhor dos mundos, pois se uma variante como essa com capacidade de proliferação avassaladora, como tem se revelado, tendo então tendência de se tornar dominante frente a outras variantes, mas que não causa doença grave pode significar o fim da fase aguda da pandemia.
Mesmo que este cenário se confirme, é extremamente necessário que sigamos vacinando, pois populações não vacinadas são criatórios de novas variantes e suas surpresas, precisamos continuar nos protegendo e protegendo nossos entes queridos, pois parece que o pesadelo está acabando, mas ainda não acabou . Feliz fim de Ano a todos e até 2022.
(Marcos Neto é Engenheiro Agrônomo)
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