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EM GUERRA SURDA COM ACM NETO PELO REPUBLICANOS, ROMA SABE QUE VAI QUEIMAR LARGADA SE SAIR PELO PL

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Escolhido para o ingresso de João Roma em 2016 pelo próprio ACM Neto (DEM), com o objetivo na época de colocá-lo de stand by para a eventualidade de precisar dele como candidato a seu vice na Prefeitura, o Republicanos é hoje motivo de uma disputa surda entre os dois tendo como palco a sucessão de outubro próximo.
Enquanto Neto trabalha com a perspectiva de ter o partido em seu palanque, participando, inclusive, de sua chapa ao governo, Roma faz tudo para tentar abrir uma exceção à posição nacional da agremiação de não ter candidatos a governador nos Estados e focar basicamente na eleição de bancadas à Câmara dos Deputados.
Aparentemente, Neto leva vantagem pelo excelente relacionamento que mantém com a agremiação tanto nacional quanto localmente, onde o partido tem cargos importantes na estrutura da Prefeitura de Salvador, numa parceria que vem se renovando desde que o democrata assumiu o executivo municipal, em 2012.
A possibilidade de ajudar a sigla a eleger seu primeiro senador pela Bahia, algo em que Roma não conseguirá sequer pensar caso saia como candidato ao governo pela agremiação, é outro trunfo com que o democrata acena que só aumenta o brilho nos olhos dos dirigentes nacionais do Republicanos.

A prova de fogo para Roma em relação à legenda deverá ocorrer em março, mês em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) quer ver todos aqueles que vão disputar as próximas eleições fora da administração. Roma gostaria de fazer seu chefe de Gabinete, Luiz Galvão, seu sucessor na pasta.
Assim, manteria o controle sobre a máquina do ministério, considerada fundamental para dar sustentação à sua campanha e à da mulher, à Câmara dos Deputados, num Estado onde boa parte do eleitorado não o conhece e tem sérias dúvidas sobre suas chances de vitória em outubro.
O problema é que o comando do Republicanos trabalha com outras opções para o ministério e já, inclusive, dispõe de um dossiê apontando que Galvão teria tido uma passagem considerada muito fraca pela secretaria municipal de Saúde de Salvador, indicado pelo próprio Roma.
Na hipótese de o cerco se fechar contra o ministro no Republicanos ele tem a opção de migrar para o PL, partido do presidente, que, por esta razão, não teria motivos para negar seu ingresso nem dificultar sua candidatura na Bahia, apesar das ligações do presidente estadual, José Carlos Araújo, com Neto.
Mas aí ele já começaria a caminhada rumo ao governo enfraquecido. O ministro gostaria de concorrer pelo Republicanos exatamente para apresentar o partido do presidente como aliado de campanha e beneficiar-se não apenas do seu tempo de TV e fundo partidário, como livrar-se da ideia de que lidera o ‘bloco do eu sozinho’. (Fonte: Política Livre)

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