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Para facilitar o entendimento, vamos a uma pequena analogia.
Montamos um grande time na Gestão Municipal da Educação. Cada coordenador, diretor (a) foi escolhido de acordo com o perfil, experiência e habilidade para cada área de atuação.
Dr. Tom e Profª. Edna Rita
Nossa técnica – Secretária Edna Rita – na nossa opinião, o melhor perfil de todos os tempos na pasta da Educação, o presidente do time – Prefeito Dr Tom – o mais completo que já administrou a cidade, e outros colaboradores, levaram um bom tempo para fechar a seleção.
A comissão técnica que auxilia a Professora Edna Rita na Secretaria de Educação, composta de pessoas de vasto currículo e experiência – também uma das melhores já existentes, não mede esforços para fazer o seu melhor. São proativos, inteligentes, criativos e viciados em trabalho. Não temos medo de cobranças, e temos a consciência que ganhamos para servir e resolver as demandas da comunidade escolar. Não aceitamos no nosso time quem faz corpo mole, quem quer apenas emprego e jogadores mercenários. Nosso lema é “fazer história e deixar nosso legado”.
Vencer o jogo na Gestão Municipal de Educação não é tarefa fácil. Herdamos décadas de atrasos, desorganização, vícios, comodismo e até politicagem que resultaram em dificuldades que todos nós conhecemos. Quem faz política com gestão, acaba deixando a desejar, e isso acontecia principalmente em nossa pasta.
Pegamos uma educação sucateada. Todas às escolas com problemas estruturais, sem computadores, caixa escolar inativo, conselhos municipais sem funcionamento e desordem administrativa.
Cada jogo é um grande desafio. A cada dia a seleção tem que não apenas jogar bem, mas bater de frente com jogadores que usam de má fé, que querem vencer no grito e não respeitar a liderança e hierarquias. Jogadores que querem maiores salário, sem apresentar resultados para o time. Que se contentam em serem eternos reservas. Trabalhadores que querem trabalhar menos só porque ganharam a política – que deveria ser o contrário.
Neste jogo, quando é preciso, e se for necessário, encaramos olho no olho, batemos de frente, pois uma dose de atitude, coragem é nato dos bons técnicos e também dos bons jogadores. Time bom tem que ter uma boa dose de ousadia.
Todas essas dificuldades nos farão desistir? Jamais! Gostamos de desafios, quanto mais pressão da torcida melhor, somos movidos a adrenalina.
Temos a consciência que nosso momento é único, se perdermos o “tempo”, talvez nada mudará na educação municipal nas próximas décadas. É vencer ou vencer!
A nossa seleção disputa com outras seleções da Gestão Municipal de Educação de outras cidades da Bahia. E cada escola do município. Disputa entre si! Nesta analogia, cada escola é um time, com sua equipe técnica e os professores jogadores. No final dessa gestão teremos a escola campeã. Quem vencerá o campeonato? Como marcar gols nesta boa disputa? De diversas formas. Aumentando o número de alunos matriculados, combatendo evasão, fazendo aprender, tendo bons desempenhos nas avaliações externas. Toda vez que um aluno aprende algo novo, toda vez que for provado o seu avanço, será um gol para sua escola. Ah!, você não tem um boa estrutura para competir? Faça o seu melhor dentro das condições que você tem agora, até que surjam condições melhores. Seja a zebra nessa disputa, jogue até descalço se for necessário.
Já imaginou seu time vencendo uma escola particular? Vencendo uma escola com estrutura e condições muito melhores? Seja semelhante àquelas seleções zebras da copa do mundo, que vencem, vão longe na competição por puro talento e vontade de fazer história. Reclame, busque patrocínio, brigue, mas jamais desista de vencer. Se tiver vencendo de 1×0 , busque 2, 3 ou mais.
Não queira apenas participar do evento, tirar fotos, fazer pose, criar status. Na vida ou você vence ou será derrotado. Se seu desempenho não for transformado em números, ficará devendo. E o processo não é importante? Sim, mais importante. Criar jogadores éticos, bons cidadãos, homens e mulheres que pratiquem o que é correto, amem e respeitem os seus semelhantes.
Que essa rápida e simples analogia, possa nos motivar a “boa disputa”.
E como somos uma equipe técnica diferenciada, estamos abertos as críticas e sugestões. Queremos a cada dia avançar e melhorar as nossas práticas. Cada jogador é a peça mais importante nesta disputa.
Em especial neste segundo semestre, precisaremos ouvir mais, colher sugestões, ser autocríticos e recuar em algumas ações e práticas. Mesmo errando tentando acertar, é preciso reconhecer, que muitas vezes erramos por conta de pensamentos equivocados, nossos achismos e uma visão muito legalista e pouco humanitária. Nem sempre quando estamos com a razão, temos razão e recuar, pedir desculpas, perdão, nos auto avaliar, são boas ações para a nós e para o próximo.
Sabemos que cada um carrega anos de práticas e experiência na educação, conhecimentos acumulados que precisam compartilhar conosco, para que nossa liderança fique ainda melhor e erremos menos. Sendo assim, vamos jogar, e que façamos um jogo ainda mais bonito. Que a vitória seja fruto de todo talento coletivo e de uma liderança que estará sempre ao nosso lado, nos orientando e vibrando com nossas conquistas.
“SEJAMOS A DIFERENÇA EM TUDO AQUILO QUE REALIZARMOS”
*O artigo não reflete necessariamente a opinião do blog (contrariamente aos editoriais, que são a posição oficial)
NELSON RIBEIRO FILHO,
Formado em Magistério, Graduado em Ciências com Habilitação em Química. Especialista no Ensino de Química, de Ciências, em Gestão Escolar e Metodologia do Ensino Superior. Professor das Redes Estadual e Municipal de Ensino. Colunista do Blog Zebrão, Mestre em Educação (créditos).
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