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OPERAÇÃO FAROESTE: DEFESA AFIRMA QUE CÔNSUL É INOCENTE E VÍTIMA DE GRUPO DE GRILEIROS

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Os advogados de Adailton Maturino e da mulher dele, Geciane Maturino, ambos presos no âmbito da Operação Faroeste, que investiga suposto esquema de venda de sentenças, principalmente em casos no oeste baiano, chamaram de mentirosas as acusações que recaem sobre os clientes, além de afirmarem que já foi feito pedido de revogação da prisão temporária.
Por meio de nota enviada ao BNews, Miguel Pereira Neto e Sóstenes Carneiro Marchezine declararam que não há elementos probatórios suficientes para a manutenção da prisão do casal, bem como explicaram a relação de Adailson com a República da Guiné-Bissau. De acordo com a defesa, houve, sim, nomeação dele como Cônsul do país africano, e ratificação do título pelo estado brasileiro.
“Nunca, em nenhum momento, o Sr. Adailton se apresentou, ou mesmo se promoveu como Cônsul, em desrespeito ao Governo brasileiro; tampouco atribuiu-se falso status diplomático que materializasse suposto crime de falsidade ideológica; ou mesmo engendrado estratagema para se tornar imune à jurisdição brasileira ou blindar seu patrimônio”, escreveu a defesa.
Quanto à acusação de participação no esquema de venda de sentenças, principalmente quanto às terras no oeste baiano, em Formosa do Rio Preto, os advogados afirmaram que “tal suposição não se sustenta, está lastreada em fatos isolados, desconexos e não relacionados com o objeto de investigação, bem como distorcidos da realidade”.
Eles alegam que a sentença expedida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) contém o termo “parece”, o que representaria uma suposição do envolvimento dele na suposta organização criminosa. Ainda, a defesa disse que, na verdade, os clientes “são vítimas da atuação estruturada de grileiros profissionais que, há décadas”.
“Está claro que o Sr. Adailton Maturino e a sua esposa, Sra. Geciane Maturino, ao contrário do disposto em caráter de dúvidas por parte do MPF no procedimento criminal, em verdade, estão sendo acusados de forma temerária, por terem descoberto documentos que comprometeram e comprometem o modus operandi de grileiros profissionais no oeste da Bahia”, diz trecho da nota enviada ao BNews.
Já quanto a acusação do tráfico de influência, a defesa alegou que Adailton fez, na verdade, mediação nos casos de grilagem das terras do oeste baiano, “ trazendo aos autos, de forma didática e clara, provas que são incontestes, e ensejaram decisões e tutelas judiciais que têm como justificativa a detida análise imparcial e sem qualquer discriminação, da instrução processual”.
Por fim, sobre a acusação de homicídio, a defesa ressaltou que não condiz com a realidade, “posto que absolutamente imaginário, conforme atestam as suas certidões negativas de antecedentes criminais, e o teor da investigação promovida localmente, em que não há nada em seu desfavor”. (Fonte: BNews)

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