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ROBÔ CHINÊS MOSTRA COMO PODEREMOS ESCALAR PAREDES IGUAL AO HOMEM-ARANHA

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Todo mundo que gosta do Homem-Aranha, um dia, já sonhou em como seria escalar paredes como o Amigo da Vizinhança. Agora, dois pesquisadores da Universidade de Zhejiang, na China, mostram que isso será possível em futuro próximo. Eles desenvolveram um dispositivo que permite aos humanos ou robôs realizarem essa proeza.
Xin Li e Kaige Shi criaram uma nova unidade de sucção a vácuo capaz de agarrar superfícies irregulares e ásperas. Até pouco tempo atrás, se você quisesse colocar uma ventosa em uma parede, teria que ser em uma face feita de vidro, mármore liso ou outra superfície ininterrupta. Os aparelhos de espaço padrão contam com uma vedação contínua entre o ambiente e a lacuna interna do instrumento, para manter a aderência.

“O problema mais difícil é o vazamento de vácuo, que leva à falha de sucção. Tradicionalmente, o vazamento de vácuo é impedido pelo bloqueio do caminho do fluxo entre a atmosfera e a zona de vácuo, o que é difícil para uma unidade de sucção que trabalha em uma superfície áspera”, dizem os pesquisadores, em sua publicação científica.
COMO FUNCIONA O “MÉTODO ZPD”?
Os pesquisadores empregam o que eles chamam de “método ZPD” para superar o vazamento normal de vácuo que impede esses dispositivos de trabalhar em superfícies ásperas. “A unidade de sucção ZPD forma uma camada de água rotativa na periferia da zona de vácuo, e a força inercial resultante gera um gradiente de pressão íngreme, de modo que um alto vácuo é mantido no centro da zona de vácuo, enquanto a pressão em limite permanece igual à pressão atmosférica.”, explicam.
Basicamente, eles esguicham água em direção às bordas das ventosas do dispositivo para manter uma vedação uniforme no meio. O resultado é um dispositivo de escalada na parede que é muito mais eficiente do que um acionado por bomba — que era a solução mais aplicada anteriormente.
“Experimentos mostraram que uma unidade de sucção ZPD de 0,8 quilo gerou uma força de sucção superior a 245 Newton em superfícies ásperas, com um consumo de energia inferior a 400 Watts. Em contraste, uma unidade de sucção tradicional do mesmo tamanho precisaria de uma bomba de vácuo consumindo vários quilowatts, pesando dezenas de quilos para gerar uma força de sucção semelhante, devido a vazamentos graves de vácuo”, explicam.
COMO E QUANDO ESSA NOVIDADE DEVE SER APLICADA
Segundo a dupla, “a unidade de sucção ZPD foi aplicada com sucesso a um braço robótico em uma escalada de parede, em dispositivo de subida no melhor estilo ‘Homem-Aranha’ ”. As implicações óbvias para esse aparelho incluem autômatos designados a executar missões perigosas de limpeza, construção e resgate.

De acordo com um artigo publicado no periódico científico Phys.org, os pesquisadores estão trabalhando para transformar sua descoberta em uma unidade totalmente independente, capaz de operar por conta própria. “O próximo passo nesta pesquisa é reduzir o consumo de água. Se esse consumo puder ser reduzido, a unidade de sucção funcionará por muito tempo com pouca água, para que o robô que escale a parede possa transportar sua própria água em vez de ser conectado a um suprimento. (Fonte: Canaltech)
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