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PAÍSES AFRICANOS ASSUMEM CRISE COVID-19 E PRODUÇÃO DE CACAU SERÁ AFETADA

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Impulsionados por incidir em crescimento da Covid-19, os principais produtores de Cacau do mundo, Gana e Costa do Marfim, anunciaram medidas austeras para conter a propagação do vírus.
Responsáveis por produzir mais de 72% de toda produção de Cacau global, os dois países vinham investindo significativamente em projetos de melhorias do setor, foram obrigados a mudar de planos. Prospectando um déficit orçamentário de 4,7% do PIB, o governo de Gana solicitou ajuda ao Banco Mundial e FMI. Além disso, a Cocoabod, órgão regulador oficial do cacau no país, suspendeu todos projetos de fomento na cultura do Cacau. O recurso de US $600 milhões, que estaria sendo compartilhado com os agricultores, passa fazer parte de um fundo para controlar os avanços do Coronavírus. A ausência do fomento, implicará na perda de capacidade de investimento do produtor e consequentemente em queda de produção.
A Costa do Marfim, anunciou que a crise deverá anular o crescimento econômico do país em quase dez anos. O país previa um crescimento de 7,2 do PIB para esse ano, deverá registrar apenas 3,6%. O comentário partiu do primeiro Ministro e provável candidato do governo atual as eleições presidenciais desse ano, Gon Colibaly, que inclusive encontra-se em quarentena, possivelmente contaminado. Para conter a pandemia no país, o governo aportou CFA 1,7 Trilhões ( US $2,8 Bilhões) correspondente a 5,3% do PIP previsto para 2020.
Contando com população estimada em aproximadamente 270 milhões de habitantes, os quatro maiores produtores de Cacau do mundo (Gana, Costa do Marfim, Nigéria e Camarões), apresentam graves deficiências médico hospitalares, implicando em elevado risco de letalidade, caso não sejam cumpridas as medidas ostensivas que foram aplicadas, tais como: Fechamento de fronteiras, isolamento horizontal e toque de recolher nas cidades. No campo, em alguns países, os agricultores estão proibidos de circular mercadorias e até mesmo de sair das propriedades. Os portos da costa do Marfim, registraram na semana passada o menor recebimento de Cacau em sete dias comparado ao mesmo período de 1 ano, em mais de oito anos, ou seja: -36%.
Segundo analistas de mercado, os reflexos da crise que possibilitam incidir na queda da produção africana, influenciaram os números positivos nas bolsas de Londres e NY nas ultimas sessões. (Fonte: mercadodocacau)

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