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QUANDO A MENTE E O CORPO JÁ NÃO RESPONDEM: ESGOTAMENTO MENTAL – Pelo Prof. ZENILDO SILVA – ZOOM

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A contemporaneidade exige do indivíduo a execução de diversas funções ao mesmo tempo: criar filhos, realizar tarefas domésticas, ser membro da igreja, e proativo no trabalho não é fácil. São papeis que exigem muito. Sem esquecer os grupos de whatsapp, parentes que pedem atenção, amigos que estão tristes… Uma rotina típica feminina, mas que também representa muito o dia-a-dia dos homens, afinal foi-se o tempo que só a mulher cuidava dos afazeres de casa.
Assim, acordar cansado, com o corpo pedindo cama ou falta de vontade para trabalhar, diferentemente dos que muitos pensam não se trata de preguiça, são sinais de possível esgotamento mental, fruto do excesso de demanda das atividades químicas que são realizadas no cérebro e da falta de substâncias neurotransmissoras capazes de sintetizar essas atividades.
É normal se sentir cansado após alguma atividade que exija muito esforço, ou depois de uma sequência intensa de afazeres. No entanto, quando o cansaço é constante, e você se sente esgotado, a situação já deve receber atenção. Identificamos o esgotamento mental a partir de alguns sintomas como: imunidade baixa, fruto do excesso de atividades; perda de memória, porque o esgotamento mental dificulta as ações neurotransmissoras, que também são responsáveis pela nossa apreensão do mundo; baixa qualidade do sono e insônia, o estresse e a ansiedade são efeitos típicos do esgotamento mental. Com isso, nosso cérebro não consegue se desligar, trabalha intensamente e incessantemente, gerando um ciclo vicioso de esgotamento.
Diante do quadro apresentado, ao perceber esses sintomas é necessário buscar um profissional da saúde para orientação adequada. Em alguns casos, o combate pode partir da mudança de hábitos pessoais, buscando inserir momentos de diversão e lazer no dia a dia. Em outros casos mais graves, pode ser necessário um acompanhamento psicoterapêutico ou até medicamentos especializados.

(ZENILDO SANTOS SILVA, Bacharel em Psicologia, Psicopedagogo e Mestrando pela UFSB em Ensino e Relações Étnicos Raciais)
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