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Um ano onde rotinas, costumes, empregos e laser, foram alterados pelo vírus do Covid-19. Na ultima semana o termo 2ª onda vem ganhando destaque nos jornais; o agravamento da covid na Europa e Estados Unidos ganhou espaço entre as notícias.
Com o aumento de infectados, os hospitais estão próximos do limite de capacidade de atendimento. As principais lideranças de alguns países já pensam em voltar os decretos de toques de recolher e lockdowns.
Com o fim das eleições municipais a 2ª onda no Brasil deve aparecer nos jornais como notícia de destaque. Alguns indicadores sinalizam que nosso país pode estar entrando na beira da segunda onda. Em São Paulo já se registra um aumento do número de internações em hospitais particulares.
O desrespeito as normas de prevenção da doença, principalmente as constantes aglomerações já afetam certos lugares do Brasil. Os números do covid-19 ( dados da BBC Brasil em 13 de novembro) voltou a subir substancialmente nas últimas semanas na Grande São Paulo, nos Estados do Paraná e Rio Grande do Sul.
O mapa ainda não é igual ao europeu, o agravante é o comportamento dos brasileiros. A chegada do verão trazendo viagens de fim de ano, o relaxamento das regras para funcionamento de estabelecimentos comerciais e o cansaço das pessoas em continuarem em isolamento é o combustível para a tal 2ª onda.
É necessário neste momento, considerando a realidade de cada local, analisar dados, ampliar a testagem, isolar e rastrear contaminados e gerenciar novas ações de combate ao contágio. Esperamos que com o passar das eleições os gestores possam retomar a pauta corona em suas mesas.
Bibliografia: oglobo.globo.com ; bbc.com; professornettao@blogspot.com.br;
(ANTÔNIO MOREIRA NETO – NETÃO, Licenciado em Física pela FACE e Engenheiro Agrônomo pela UFBA. Professor de Física e Química dos Colégios: Durval Libânio, Colégio Santo Antônio e Colégio Nobre)
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