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(Opinião): A REINTEGRAÇÃO DOS CONCURSADOS EM ITAMARI – Pelo Prof. NELSON RIBEIRO

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Sem entrar no mérito da questão, a reintegração dos concursados em Itamari é uma vitória jurídica digna de comemoração para todos os 144 convocados a assumirem seus postos de trabalho. Sendo a decisão favorável e acatada pela PMI, demonstra que eles nunca estiveram na ilegalidade, formam injustamente demitidos e sofreram por quase 4 anos.
Mas, e agora? O que fazer? Qual a importância de concursados em uma administração pública? As palavras de ordem serão TRABALHO e COLABORAÇÃO. Funcionários concursados em uma gestão pública se faz necessário pois a sua estabilidade garante condições necessárias para que o funcionário público possa desempenhar suas funções sem pressões políticas ou de grupos econômicos. Assim como, trabalhar com a impessoalidade que dá o dom da administração pública. Tanto a gestão pública, quanto o concursado poderão planejar a longo prazo, pois ele está ali não como um temporário que poderá sair a qualquer momento.
Os princípios e requisitos que se espera de um concursado, são: assiduidade, pontualidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade, eficiência e responsabilidade conforme prevê a lei. Se todos os convocados colocarem em prática estes princípios a administração pública itamariense dará um salto de qualidade e os principais problemas da cidade serão resolvidos apenas com a atuação destes colaboradores.
A volta dos concursados complica ainda mais o outro grande desafio da nova gestão em Itamari que é o controle das finanças do município. Os municípios que já vinham em dificuldade econômica antes da pandemia, com a crise biológica entraram ainda mais no fundo do poço. A queda drástica na arrecadação e as cobranças do Tribunal de Contas dos Municípios para que cumpram a Lei de Responsabilidade Fiscal e o índice de pessoal, são os grandes desafios que todos devem enfrentar.
O que fazer então? Se uma solução não for encontrada, o município corre o risco de decretar falência financeira a exemplo de muitas cidades brasileiras, como foi o caso do Rio de Janeiro. Então, para começarmos enfrentar os problemas, todos devem ceder. Precisamos de um grande pacto municipal que inclua todos os setores da administração pública – executivo, e o legislativo municipal. Precisamos de bons legisladores e um líder que seja capaz de coordenar as mudanças.
Todos devem sentar-se em uma mesa redonda para que discutam abertamente os problemas do município. Não é o momento de cada um pensar no seu próprio umbigo, é o momento de todos darem as mãos e buscar soluções para que possamos sair de nossa histórica estagnação. É o momento de abrir as contas do município e chamar as categorias para encontrar soluções coletivas. É o momento de cortar gastos, de diminuir despesas e trabalhar com muita inteligência.

(NELSON RIBEIRO FILHO, Mestrando em Educação, especialista, Professor das redes Estadual e Municipal de ensino e é o administrador do grupo TRIBUNA LIVRE DE ITAMARI. Também idealizador da Itamari Kakau’s)
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