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MÁQUINA TRANSFORMA AR EM ÁGUA PARA COMBATER CRISE NA FAIXA DE GAZA

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Localizada na costa leste do Mar Mediterrâneo, a Faixa de Gaza pode ter um grande reforço para combater a falta de água potável na região. Isso porque a empresa Watergen, do bilionário russo-israelense Michael Mirilashvili, enviou novos geradores de água atmosférica para a localidade. Os equipamentos são capazes de produzir até seis mil litros de água potável por dia — dependendo da umidade do ar.
O grande ponto positivo é que as máquinas Watergen usam energia solar para fazer todo o processo, adaptando-se aos recursos do local. Depois de capturar a umidade, o aparelho condensa o ar em água e realiza a filtração para torná-la potável instantaneamente.

Máquina Watergen transforma ar em água potável. Foto: Watergen/YouTube

Cerca de três máquinas Watergen — que custam US$ 61 mil cada (aproximadamente R$ 32 mil em conversão direta) — foram encaminhadas para a região da Faixa de Gaza. Duas delas foram enviadas pela empresa de Mirilashvili, enquanto a terceira foi doada pelo Instituto Arava de Estudos Ambientais.
Mas apesar de juntas serem capazes de produzir até 18 mil litros por dia, as máquinas ficam longe de atender a demanda de água potável para sustentar os dois milhões de habitantes da região.
CRISE LATENTE
A Faixa de Gaza vem sofrendo com o agravamento da crise de água na localidade. Além de superutilizado, seu aquífero já foi contaminado por poluentes e degradado pela intrusão da água salgada, provocando aumentos de casos de diarreia e cálculos renais na região.
A Organização das Nações Unidas (ONU), inclusive, apontou que apenas 3% da água de Gaza atende aos padrões internacionais e previu que as pressões ecológicas podem tornar o local “impossível de viver”.
Não à toa a Faixa de Gaza também recebe ajuda da União Europeia (UE), que mantém uma enorme usina de dessalinização da água do mar.
De fato, a chegada das máquinas Watergen na região devem sim ser de grande valia. Mas com forte crise hídrica, cortes regulares de energia e problemas econômicos, a Faixa de Gaza precisará de mais ajuda para sair dessa. (Fonte: Olhar Digital)

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