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ME TORNEI UM DESCRENTE? – Pelo Prof. ISRAEL LEAL

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Sim, me tornei um descrente no que diz respeito a divindade mercadocráta da religião, na verdade sempre fui, mas, hoje muito mais, embora continue semeando no segmento religioso, pois, há muitos com os quais lido e me procuram que fazem parte deste universo religioso.
Ao tempo que afirmo estar cada vez mais crente ao Deus Eterno que não se deixa rotular, muito menos se apequena e jamais se enquadra a qualquer sistema religioso.
Pra mim, o pior momento de um religioso é quando ele descobre que toda religiosidade não lhe deu a resposta pra sua alma sedenta do Eterno, afinal a alma humana tem sede do Deus Eterno que a criou.
Outro momento crítico pra um religioso é quando ele descobre que usou uma “auréola” tão apertada e por tanto tempo que só lhe trouxe dores de cabeça e desconfortos desnecessários. Pro religioso é complicado admitir que toda religiosidade não o imunizou contra as fragilidades do ser.
Difícil admitir que continua vulnerável às seduções.
Que todo esforço e abstinências não foram suficientes pra lhe livrar das quedas.
Este é o momento da conversão pra graça que aplaina terrenos trincados.
Uma descoberta que deixa um religioso infeliz é quando começa perceber que o Eterno não faz acepção de pessoas e faz “chover na horta” de todos, bons e maus e pior, ouve orações dos chamados “incrédulos” e visita as vidas dos que, aparentemente, não O temem, não O reverenciam, não O louvam, não O adoram.
A graça é escandalosamente abrangente.
O religioso sincero é um preso em nome de um Deus que o quer livre.
Fomos chamados pra liberdade com responsabilidade.

(ISRAEL LEAL – Mestre em Teologia/ Professor da Rede Pública/ Licenciado em História/ Pós-graduando em História da Cultura Afrodescendente no Brasil/ Bacharel em Direito/ Pós-graduado em Compilance Jurídico)
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