WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia

A CRISE DA AUTORIDADE FAMILIAR – Pelo Prof. ZENILDO SANTOS SILVA

.

Comumente ouvimos ou presenciamos situações em que os(as) filhos(as) “mandam nos pais/mães”, os papéis são trocados, e quem deveria ser o(a) adulto(a) da relação passa a obedecer regras. Afinal, o que tem acontecido nos lares? Por que a geração atual não respeita autoridades? Estariam os(as) genitores(as) incapazes de educar os(as) filhos(as)? Diante disso, questionamos: quem é o(a) adulto(a) da relação?
A autoridade parental é indispensável para a formação do caráter e da personalidade dos(as) filhos(as). Crianças criadas sem compreender limites se tornam adultos(as) frustrados e infelizes. Muitos pais, porém, têm medo de desempenhar um papel rígido, confundindo autoridade com autoritarismo.

O respeito enfrenta séria crise na sociedade contemporânea, qual seria a causa dessa desestrutura familiar? A ausência da autoridade, com certeza. Esses(as) genitores(as), que pensam cuidar bem de seus(as) filhos(as) e procuram ser os mais amigos(as) possível, não impõem aquilo que deveriam impor. Seja porque rejeitam toda posição de autoridade, seja porque, embora querendo manifestar sua autoridade, não conseguem mantê-la por mais de alguns instantes.
Educar com autoridade é um dos principais desafios diante dos quais os pais/mães se deparam no processo de formação dos(as) pequenos(as). O que tem acontecido é a transferência desse direito para avós, professores(as), vizinhos(as) etc. lembrando que uma autoridade firme não se opõe ao amor que deve haver entre pais/mães e filhos(as). Aproximação e amor também combinam com respeito!

ZENILDO SANTOS SILVA,
Bacharel em Psicologia, Psicopedagogo e Mestrando pela UFSB em Ensino e Relações Étnicos Raciais.

.

Comentários estão fechados.