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UMA (RE)LEITURA DA PÁSCOA COM LENTES DIFERENTES – Pelo Prof. ISRAEL LEAL

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Sempre que chega esta chamada “semana de Páscoa”, faço uma releitura dos últimos dias do meu Senhor, Jesus de Nazaré, narrados nos evangelhos.
Mateus, Marcos, Lucas e João usam lentes diferentes para descrever os mesmos episódios, digo, as cenas secundárias do momento apoteótico da crucificação e em seguida da ressurreição do Senhor.
São muitos os detalhes e, cada um deles merecem observações de acordo com a percepção de quem lê.
Já fiz estes exercícios muitas vezes ao longo destes anos que leio as Escrituras Sagradas e, tento usar lentes diferentes para observar e ganhar as percepções mais variadas, sobre as circunstancias daqueles últimos dias de Jesus, o Cristo de Deus.
Gosto, na verdade, impacta-me os títulos que são dados a Jesus, enquanto vamos lendo as narrativas dos evangelistas.
Esta semana, pensando nestes títulos e, claro, mais que os títulos, o que de fato o Senhor é, emocionei-me imaginando os passos dEle ao lado dos amigos, discípulos e seguidores distantes.
Quando o Príncipe da Paz foi levado pelas mãos ao templo e a todos os lugares onde seus pais o levava.
Quando o Amado do Céu foi batizado pelo primo ermitão.
Quando o Maravilhoso-Conselheiro sendo inquirido, interrogado desde os primeiros dias do seu ministério.
Quando o Pai da Eternidade foi limitado ao corpo de um humano e ao espaço insignificante dos seres humanos.
Quando àquele chamado de “O Justo” foi o tempo todo questionado e percebendo dúvidas até entre os seus melhores amigos.

E, a medida que a plenitude do tempo chegou, a Verdade Eterna se curva e lava os pés dos amigos que, a partir daquela noite viveriam as piores complexidades de alma e se tornariam, traidores, duvidosos, temerosos e carregados de pavor.
A Vida seria presa por soldados cruéis sob os olhares apáticos e medrosos dos amigos.
A Pedra Angular foi interrogada e julgada culpada.
A Água da Vida receberia cusparadas, murros e bofetões e vinagre pra beber.
O Santo de Israel, o Rei dos reis, o Pão da Vida carregaria pelas ruas de Jerusalém a Cruz e levaria sobre si, o pecado de todo mundo.
O Alfa, O Ômega, o Cordeiro de Deus, o nosso Mediador se entregaria escandalosamente e teria a pena capital, morrendo expostamente pendurado na Cruz.
O Verbo Divino seria sepultado e tido como morto definitivamente.
Ninguém a não ser Ele, o Caminho, sabia que ressuscitaria.
E pra infelicidade eterna do inferno e todos os seus moradores, mas, para nossa eterna felicidade Jesus, o Cristo de Deus, ressuscitou dentre os mortos.
O Seu próprio Poder fez com que saísse e deixasse o túmulo vazio para sempre. Depois apareceu aos amigos e a muitos. Subiu aos Céus e está assentado a destra do Pai.
Aleluia!
Nosso redentor vive!

ISRAEL LEAL,
Mestre em Teologia/ Professor da Rede Pública/ Licenciado em História/ Pós-graduando em História da Cultura Afrodescendente no Brasil/ Bacharel em Direito/ Pós-graduado em Compilance Jurídico)/ Editor do Instagram @podquestdoprofessor /YouTube Pod Quest do Professor.

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