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FURTO NA INFÂNCIA – Pelo Prof. ZENILDO SANTOS SILVA

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Quando um objeto desaparece e somente seu filho tem acesso ao local; quando o troco das compras some e todos dizem que não viu, ou quando surgem objetos na mochila do seu filho, o que pensar? Como se comportar diante dessas situações? Criança furta? É importante mencionar, que na primeira infância, a criança acredita que é normal fazer o que tem vontade, e não tem consciência de que se apropriar de algo que não lhe pertence é errado, pois acredita que pode pegar para si tudo aquilo que gosta. Apesar de compreensível essa atitude, ela não deve ser ignorada e entendida como normal.
Para Piaget, os valores morais são construídos a partir do contato da criança com os diversos ambientes sociais e durante a convivência diária, no entanto, será principalmente com o adulto que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Então, a intervenção da família nesses momentos é importante, porque tudo que é dito e ensinado é lembrado e muitas vezes praticado.

Diante dessas situações, o ideal é falar diretamente que trazer objetos que não lhe pertencem é um ato inadequado, que nem sempre podemos ter aquilo que sonhamos de imediato. Durante a conversa, o responsável deve sensibilizar a capacidade reflexiva da criança, explicando que aquele objeto pode ser também o preferido do seu dono, e perguntando o que ele sentiria se alguém pegasse o seu brinquedo.
É importante, também, que a criança perceba a importância de corrigir esse erro devolvendo o objeto. O comportamento inapropriado de uma criança pode ser a forma que ela encontrou para evidenciar suas emoções e, em muitos casos, trata-se de um pedido de socorro.

ZENILDO SANTOS SILVA,
Bacharel em Psicologia, Psicopedagogo e Mestrando pela UFSB em Ensino e Relações Étnicos Raciais.

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