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UMA BOA NOTÍCIA PARA JAIR BOLSONARO NO TSE / LÍDER DO MST FALA EM NOVAS “MOBILIZAÇÕES” E CRITICA GOVERNO

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No início de novembro, as 15 ações contra Bolsonaro, Walter Braga Netto e seus aliados que ainda aguardam análise pelo plenário do TSE serão herdadas pelo ministro Raul Araújo.
Diferentemente de Benedito Gonçalves, que votou para tornar Bolsonaro inelegível por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação ao promover uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada para atacar a credibilidade do sistema eleitoral, Araújo defendeu a absolvição do ex-presidente.
Segundo a equipe da coluna apurou, Gonçalves já sinalizou a interlocutores que, apesar de ter buscado acelerar o ritmo das ações, não há mais tempo hábil para julgar os casos de Bolsonaro antes de ele deixar o tribunal.
Por 5 votos a 2, corte condenou ex-presidente à inelegibilidade por oito anos.

O mandato de dois anos do ministro no TSE se encerra em 9 de novembro – e os 15 processos contra Bolsonaro que restam ainda estão em fase de instrução (coleta de provas), com depoimentos e outras medidas pendentes.
As ações que aguardam julgamento no TSE abordam uma série de casos incômodos para o entorno bolsonarista, como o uso político da Polícia Rodoviária Federal para tumultuar o processo eleitoral no segundo turno; a existência de um ecossistema bolsonarista de desinformação nas redes sociais; e o uso político do 7 de Setembro como evento de campanha de Bolsonaro.
É nesse último caso, sobre o desvio de finalidade nas comemorações do Bicentenário da Independência, que o ex-ministro da Casa Civil Ciro Nogueira prestou depoimento ontem, terça-feira, na sala de audiências da Corregedoria-Geral Eleitoral, no sétimo andar da sede do TSE, em Brasília. Ciro depoôs ao TSE na condição de testemunha de defesa do ex-chefe do Executivo.
As ações que giram em torno do Sete de Setembro são movidas pela coligação de Lula, pela senadora Soraya Thronicke (que disputou a presidência da República em 2022) e pelo PDT — autor do processo sobre a reunião com embaixadores.
Dos 15 processos contra Bolsonaro que aguardam julgamento, 11 apuram abuso de poder político do ex-presidente da República, nove miram abuso de poder econômico e cinco investigam uso indevido dos meios de comunicação – uma mesma ação pode apurar mais de um ilícito.

O fato de esses processos agora irem para as mãos de Raul Araújo preocupa os adversários de Bolsonaro.
No julgamento da ação que levou à inelegibilidade do ex-presidente, Araújo não só votou para absolvê-lo, como também rejeitou a inclusão, no processo, da minuta golpista encontrada na casa do ex-ministro Anderson Torres.
Ele também limitou sua análise no caso à reunião propriamente dita de Bolsonaro com os embaixadores, desconsiderando as informações e os documentos reunidos após o compartilhamento de provas com o Supremo Tribunal Federal (STF) e determinada por Benedito Gonçalves.
Enquanto Gonçalves examinou a reunião dentro de um contexto mais amplo – dos sucessivos ataques de Bolsonaro às urnas eletrônicas e à democracia –, Araújo encarou o evento como um ato isolado.
Fontes que acompanham de perto as investigações que tramitam no TSE avaliam que essas posturas diametralmente opostas apontam que Raul deve adotar uma postura bem menos pró-ativa que Benedito na instrução das ações que ainda aguardam julgamento.
A expectativa é que Araújo desacelere as investigações e não se empenhe nem na coleta de novas provas, nem no compartilhamento de informações com o STF, por exemplo.
Por isso, para os bolsonaristas, a troca de relator nesses processos é uma rara boa notícia para Jair Bolsonaro que vem do TSE. (Fonte: terrabrasilnoticias.com)

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LÍDER DO MST FALA EM NOVAS “MOBILIZAÇÕES” E CRITICA GOVERNO

Segundo João Paulo Rodrigues (foto), coordenador do MST, “as mobilizações que vierem a acontecer não serão” por causa de “atropelo do governo”, mas para “melhorar a vida do povo”


João Paulo Rodrigues, coordenador do MST, disse que pautas essenciais para o movimento não estão sendo contempladas pela gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo ele, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra pode promover novas “mobilizações” para “melhorar” a vida de seus integrantes, mas não como forma de “retaliação” ao governo.
“O MST está preocupado com a situação do governo sobre os temas gerais, mais especialmente sobre a reforma agrária. O recurso é muito pouco. Reconhecemos o que o governo herdou do [ex-presidente Jair] Bolsonaro [PL], mas um governo de 4 anos não pode levar 1 ano apanhando da máquina. É muito ruim”, afirmou em entrevista ao jornal Correio Braziliense publicada nesta 2ª feira (2.out.2023).
Segundo ele, podem ocorrer mais “mobilizações”, mas não como forma de retaliação a Lula e sua gestão. “As mobilizações que acontecerem não serão em função desse atropelo do governo. São mobilizações da vida real, que a sociedade faz para obter suas conquistas econômicas, para melhorar a vida do povo. Mas estamos preocupados, sim, com o ritmo do governo.
Estamos em outubro e não podemos terminar o ano com um saldo muito baixo para a base dos movimentos no campo”, disse. Ele pediu que o governo recomponha o orçamento do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) para que o movimento possa “avançar mais rápido no número de assentamento e de regularização fundiária” em 2023.
CPI DO MST Rodrigues disse que a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre a atuação do grupo obrigou o MST a paralisar suas atividades. Segundo ele, o relatório final classificou o movimento como uma “organização criminosa” – o documento foi elaborado pelo relator, o deputado Ricardo Salles (PL-SP), e não foi votado.
“CPI é sempre ruim. Não existe CPI boa. Paralisou o governo, nos obrigou a nos mobilizarmos e suspendermos nossas atividades. Não falo de ocupações, porque isso é menor. Mas ter que ficar respondendo a uma CPI que nasceu com um relatório pronto, que não mostrou a que veio e que provocou uma confusão política no Congresso”, declarou. “Há quem ache que o MST saiu maior, engrandecido. Eu prefiro o MST do mesmo tamanho”, completou.

O parecer de Salles pedia o indiciamento de 11 pessoas, entre elas do ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) Gonçalves Dias, do líder da FNL (Frente Nacional de Lutas no Campo e Cidade) José Rainha e de assessores do deputado federal Valmir Assunção (PT-BA). No texto, o deputado criticou e descartou a necessidade da política de reforma agrária no país. Congressistas que apoiam o MST apresentaram um voto em separado pela rejeição do relatório.
A oposição perdeu maioria em manobra articulada por governistas e com a reforma ministerial de agosto. Só conseguiu reverter parte das mudanças na composição do colegiado. A comissão foi a mais ideológica e a que mais teve embates acalorados.
Apesar de o relatório final não ter sido votado, integrantes da oposição afirmam que o texto passaria com facilidade. Governistas negam. O Poder360 apurou que o cenário provável seria de aprovação apertada ou empate, o que resultaria na rejeição do texto.

(Fonte: https://www.poder360.com.br)

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