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EMBASA ACUSA BARRAVENTO PRAIA HOTEL E MOTEL PRAIA DO MALHADO DE ILHÉUS DE FURTO DE ÁGUA

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Segundo a Embasa a água furtada poderia abastecer cerca de 200 casas por mês.


A Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. (EMBASA), escritório local de Ilhéus, denunciou à Polícia Civil, os FURTOS por meio de ligações clandestinas, de água atribuídos a um dos mais badalados hotéis da cidade, o BARRAVENTO PRAIA HOTEL e ao MOTEL PRAIA DO MALHADO, localizados na Zona Norte de Ilhéus.
Ainda segundo a permissionária, os dois estabelecimentos foram descobertos desviando água da rede de distribuição do município.
A EMBASA acusa em nota os proprietários dois imóveis dizendo que a “ESTIMATIVA É QUE OS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS TENHAM FURTADO
UM VOLUME DE 1,1 MILHÃO DE LITROS DE ÁGUA POR MÊS, QUANTIDADE SUFICIENTE PARA ABASTECER 200 RESIDÊNCIAS OU PARA ENCHER A PISCINA OLÍMPICA DA ARENA AQUÁTICA DE SALVADOR, NA PITUBA”, acusa a Embasa, em nota.
Na Delegacia de Crimes contra o Patrimônio da cidade, a empresa registrou um BO (Boletim de Ocorrência).


Após os respectivos inquéritos, os responsáveis serão multados e poderão ser enquadrados no art. 155 do Código Penal onde consta: SUBTRAIR, PARA SI OU PARA OUTREM, COISA ALHEIA MÓVEL: PENA – RECLUSÃO, DE UM A QUATRO ANOS, E MULTA, qualificando o crime de furto de água, como crime contra o patrimônio. Fora ainda, que terão que pagar o volume de água desviado anteriormente, segundo a EMBASA.
Não sabemos como os cálculos serão feitos pela empresa, desde que época começou o furto, o consumo desviado no período etc.
As direções do Hotel Barravento e do Motel Praia do Malhado, ainda não emitiram nenhuma nota em suas defesas, rebatendo às acusações da EMBASA.
TECNOLOGIA CONTRA FRAUDES
Felipe Madureira, gerente local da EMBASA, confidenciou que o combate às fraudes, “tem se intensificado em todo município de Ilhéus, com a finalidade de garantir a prestação de um serviço cada vez melhor à população, que a descoberta das ligações clandestinas na Zona Norte, só foi possível com o GEOFONAMENTO (aparelho que identifica vazamentos não-visíveis, que são aqueles em que a água não aflora à superfície, mas permanece embaixo da terra. A verificação é feita nas redes e ramais (tubulações que ligam a rede de distribuição da rua aos imóveis) por meio de equipamentos mecânicos e eletrônicos que detectam ruídos). O trabalho é feito à noite com a utilização de equipamentos mecânicos e eletrônicos que detectam ruídos”, explica. (bloggozebrao.com.br)

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