SEXO VIRTUAL É SEXO? CONFIRA COMO TER PRAZER A DISTÂNCIA
.
Para você, sexo virtual é sexo? O questionamento surgiu durante o programa Surubaum, de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, em que Bruno perguntou para as convidadas Ingrid Guimarães e Heloísa Perissé se elas consideravam o sexo virtual como uma forma válida de sexo.
Apesar de Ingrid afirmar que já tentou, mas que não se sente segura ao fazer sexo por uma webcam, o fato é que uma transa virtual pode, sim, ser muito prazerosa. Sem contar que, para alguns casais que se relacionam a distância, é a única opção. A Pouca Vergonha conversou com a terapeuta sexual Amanda Nunes e entrega algumas dicas de como tornar o sexo virtual inesquecível:
CONVITE PARA O SEXO
O primeiro passo a ser dado é fazer a proposta, o que pode ser complicado para quem nunca transou virtualmente. “Muita gente tem receio do que o parceiro pode pensar. É impossível prever isso, mas o mais importante é a transparência quanto ao seus desejos e vontades”, explica.
De acordo com a especialista, uma boa estratégia é ir preparando o terreno para então fazer a proposta. “Aproveitem o isolamento e conversem sobre fantasias e fetiches um do outro, estimule-as e, nesta hora, faça o convite. ‘Já pensou em sexo virtual?’”, recomenda.
LUZ, CÂMERA, AÇÃO
Um dos métodos mais conhecidos e usados para o sexo virtual é a boa e velha webcam. Afinal, fica muito mais fácil brincar com a imaginação com um estímulo visual do (a) parceiro (a).
O segredo é, mesmo com a distância, caprichar na produção e criar um clima propício, como se fosse um encontro físico. “Organizem o cenário e a iluminação para ficar mais à vontade e se arrumem para a ocasião”, indica Amanda.
Para começar, o casal pode falar coisas calientes um para o outro. “O sexo virtual também precisa de preliminares. Estimulem um ao outro, usem as mãos para se tocar, curtam a experiência”, diz.
Caso não haja a possibilidade de usar a câmera, seja por não estar sozinho em casa ou por timidez que pode envolver a primeira experiência, o sexo por texto — também conhecido como sexting — pode ser uma opção. A proposta é a mesma, apenas sem imagens.
“Você pode apenas falar e explicar as diversas reações que está sentindo, ou o que gostaria de fazer com a pessoa, como ‘quero te beijar ali’, ou ‘quero te tocar assim’”, exemplifica a sexóloga.
SEX TOYS
Os sex toys são unanimidade para apimentar comportamentos sexuais, seja na masturbação ou entre casais. No sexo virtual não é diferente. Para facilitar ainda mais, existem brinquedos que podem ser usados simultaneamente por pessoas que estão em lugares diferentes.
Há no mercado vibradores que são sincronizados com aplicativos de computador ou smartphone e enviam links externos por WhatsApp ou e-mail para que outra pessoa, onde quer que esteja, controle o dispositivo. “Não existe barreira quando se tem vontade”, garante Amanda.
Funciona da seguinte forma: de um lado, a pessoa introduz o brinquedo e manda o link de acesso para o (a) parceiro (a) controlá-lo. São diversas funções de vibração e interação — basta deixar a imaginação rolar.
SEXO VIRTUAL CASUAL
Aos solteiros de plantão, uma boa notícia: o sexo virtual não vale só para casais em relacionamentos e com mais intimidade. Se bateu saudade daquele contatinho que está distante, o sexo a distância também é válido para encontros casuais.
Contudo, por se tratar de uma grande exposição, é preciso estar atento ao risco de vazamento de imagens. Ainda que não seja um relacionamento sério, é preciso ter o mínimo de confiança.
Ainda assim, algumas medidas de segurança podem ser tomadas, como não mostrar o rosto ou características muito particulares que possam servir de identificação, ou mesmo lançar mão do sexting e preservar a imagem. (Fonte: https://www.metropoles.com)
.
Comentários estão fechados.