OPINIÃO DE ZEBRÃO: POR QUE ZEBRÁO É A FAVOR DA DESCRIMINALIZAÇÃO DA MACONHA NO BRASIL? APESAR DE NUNCA TERMOS FUMADO UM BASEADO SEQUER…

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Tanto o Congresso Nacional (até que enfim) e o Supremo Tribunal Federal-STF, nos últimos meses, se debruçaram sobre a descriminalização ou até mesmo a LEGALIZAÇÃO da Maconha, como recreativa (vamos viajar…) ou como uso medicinal.
Estão reconhecendo as falhas das políticas das drogas tradicionais, em que a MACONHA é a principal “estrela”. Antes tarde do que nunca, já dizia a nossa saudosa avó Olinda, que fumou charuto até os 98 anos de vida.
A medicina já bateu o martelo: A MACONHA pode e deve ser usada como medicinal em muitos casos, de norte a sul do país.
Está comprovada que a liberação da droga chamada Cannabis, nome mais bonito, menos ofensivo aos nossos ouvidos, tem sido de grande utilidade para a saúde pública.
A ostensiva repressão ao usuário da CANNABIS, marginalizando os seus usuários, tem sido um erro da nossa sociedade e da polícia. É preciso conscientizar a todos, que o seu uso deixe de ser uma questão criminal, como o STF está votando, para um importante aliado da saúde pública.
É preciso priorizar a prevenção, o tratamento do usuário e a sua reabilitação. Nós brasileiros que gostamos tanto de copiar o que os países mais adiantados fazem, que o uso da MACONHA é uma presença diária em vários países do mundo, sendo de grande utilidade no tratamento de mais de uma dezena de doenças, principalmente aliviando as dores no ser humano.
É preciso acabar de vez com o preconceito do uso da maconha como remédio, reconhecer a sua eficácia no tratamento e controle de sintomas de doenças e transtornos de saúde.
Pesquisamos e comprovamos através de vários artigos publicados sobre o assunto, chegando à conclusão que o uso da CANNABIS usada como remédio, alivia as dores provenientes de algumas doenças como:
AUTISMO – CÂNCER – DEMÊNCIAS COMO ALZHEIMER – DOR CRÔNICA – ESPASTICIDADE MUSCULAR – EPILEPSIA – ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO -FIBROMIALGIA E DOR CRÔNICA – TRANSTORNOS DE ANSIEDADE – MAL DE PARKINSON – GLAUCOMA – LESÕES MUSCULARES
Estamos falando dos benefícios medicinais para o ser humano, sem citarmos outros para a economia e para a sociedade brasileira.
Ao diminuir significativamente o número de pessoas detidas por delitos referentes à maconha, seria uma maneira para diminuir a superlotação nas cadeias, além dos seus volumosos recursos arrecadados, para o enfrentamento das gangs.
A legalização ou a descriminalização da MACONHA, seriam geradas receitas, com números grandiosos para os seus cofres, o mesmo que acontece nos países que a legalizaram.
Outro item apresentado pelos legalizadores da CANNABIS, é a potencial redução da violência relacionada ao tráfico, onde hoje ficamos envergonhados tomando como exemplo a nossa querida capital Salvador, quando colégios, postos de saúde, comércio e até igrejas são fechadas devido à disputa dos territórios nas grandes cidades.

Como já afirmamos acima, ADORAMOS copiar coisas de fora do nosso país, em todos os que a MACONHA foi liberada, chegou-se a resultados positivos principalmente na saúde pública, na área social, na própria segurança, já que quase que diariamente hoje em vários estados brasileiros, vidas e mais vidas são ceifadas, inocentes são assassinados principalmente com balas perdidas.
É bom deixar claro, que a CANNABIS foi comprovadamente provada, que é menos tóxica, menos letal que o álcool.
Quando escrevemos álcool, não estamos nos referindo à cerveja… já que o álcool está também relacionado a um péssimo comportamento social e à violência doméstica. Além da MACONHA possa causar dependência, mas os números são bem mais baixos que as pessoas que consomem álcool diariamente.
Segundo os mais recentes estudos, os impactos sociais da maconha, incluindo questões de criminalização e encarceramento, tendem a estar mais relacionados às políticas e leis vigentes do que ao comportamento dos usuários.
Após a leitura do nosso artigo, os nossos DEZ leitores não se dirijam às redes sociais e postem nos grupos: “ZEBRAO RECOMENDOU O USO DA MACONHA… LIBEROU GERAL…” somos a favor da sua liberalização, pois temos a convicção em dizer que jamais experimentamos um baseado de cigarro de maconha, nunca fumamos sequer cigarros… sempre fomos apaixonados pelas cervejas e por mulheres… que não são defeitos, são virtudes de um cidadão.
A primeira vez que vimos, que pegamos um cigarro e algumas gramas da maconha, já beirando os 40 anos, professor da Escola de 2. Grau Eliseu Leal, das matérias de OSPB e EMC, pois em nossas aulas, levávamos uma televisão PRETO E BRANCO para a sala de aula e na sala que chegávamos, no horário do Jornal Nacional, assistíamos as notícias e depois íamos discuti-las.
Certa noite, o comentário foi sobre a Maconha e muitos dos alunos comentaram, nunca vi o que é Maconha, não sei o que é um cigarro de Maconha… sem dizer nada, no dia seguinte nos dirigimos à Delegacia de Polícia de Gandu, o delegado amigo nosso, falamos com ele que queria mostrar aos meus alunos o que era um baseado e a maconha, pois os alunos não conheciam, quer dizer, todos não, 2 eram especialistas.
Assinamos um documento e fomos à sala de aula. Mostramos a todos, passando de mão e mão. Foi um Deus nos acuda, façam ideia, um professor levar Maconha para a sala de aula, foi uma repercussão retada na cidade no dia seguinte, algumas pessoas disseram que éramos traficantes, outros nos defenderam, principalmente os alunos. Apresentamos a Maconha aos alunos, para que eles não alegassem ignorância, que usaram sem saber o que era.
ANTONIO CARLOS FARIAS NUNES é Bacharel em Administração, Bacharelando em Ciências Políticas, ex-Professor de História da Filosofia no Colégio Castro Alves, em Gandu; ex-Professor de OSPB e EMC da Escola de 2º. Grau Eliseu Leal, em Gandu. Ex-funcionário dos Bancos BANEB e Brasil em Gandu, Itabuna e Una; Fundador e ex-presidente da Liga Ganduense de Futebol; Fundador e ex-presidente da União dos Vices Prefeitos da Bahia; Ex assessor dos deputados Osvaldo Souza, Nestor Duarte e Félix Mendonça; Ex-Vice- prefeito; ex-prefeito de Gandu e ex-presidente da AMURC)

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