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FERIADO DE 21 DE ABRIL… – Pelo Prof. Maurício Santana

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E no próximo domingo, dia 21 de abril, é mais um feriado. Comumente é assim que são tratados a maioria dos feriados nacionais do país.
Com o passar do tempo as datas comemorativas, as atividades pedagógicas com os símbolos nacionais foram caindo no esquecimento, e cada vez mais os jovens
vão se distanciando do civismo e patriotismo que é tão importante na formação do cidadão.
No dia 21 de abril é comemorado a morte de Tiradentes, que se tornou uma figura heroica da República brasileira por ser o único a reconhecer que conspirava contra Portugal. Segundo algumas fontes históricas mesmo com esse “reconhecimento” ele nunca foi um herói político. Tinha suas ambições, mas jamais destacou-se como celebridade na época. Exerceu várias funções para sobreviver e surpreendeu a todos ao dizer “Eu sou o único culpado”. O inusitado que o Tiradentes também era coletor de impostos, tendo se revoltado justamente contra a alegada cobrança de tributos.


Quando o império português decidiu cobrar as dívidas vencidas dos nobres de Minas Gerais a coisa complicou. Aliás, não é novidade no Brasil desde aquela época. Ainda hoje é só tentar cobrar os bilhões de sonegação e você vai ver o circo pegar fogo.
Joaquim Silvério Reis dedura o Tiradentes. Mas passou o resto da vida como traidor. Em 21 de abril de 1792, Tiradentes é “enforcado, decapitado e esquartejado” pela coroa portuguesa. Após a sua morte, os republicanos trataram de divulgar sua imagem e morte a fim de favorecer as ideias de independência.
Na época sua morte não despertou comoção popular. Mas o simbolismo de Tiradentes é inegável. Ainda hoje ele tem a imagem de mártir e de homem que auxiliou a abrir as veredas da independência que aconteceria anos depois.
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A professora chama o Joaozinho e diz: – Fale para a classe sobre a vida de Tiradentes!! E o moleque: – Eu, hein? De jeito nenhum! Prometi pra minha mãe que nunca mais vou falar mal da vida dos outros!
*O artigo não reflete necessariamente a opinião do blog (contrariamente aos editoriais, que são a posição oficial)
Maurício Santana, Licenciado em História, Professor da rede Estadual e Privada de Ensino, Pós Graduado em História do Brasil, Gestão Educacional e Mestre em Educação.

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