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INFLAÇÃO ESTÁ ACIMA DA META E PROJEÇÕES PIORAM PARA OS PRÓXIMOS 2 ANOS E GOVERNO ACIONA BANDEIRA AMARELA E CONTA DE ENERGIA FICA MAIS CARA

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Agentes financeiros apostam em inflação de 3,98% em 2024, de 3,85% em 2025 e de 3,60% em 2026; na imagem acima, pessoa manuseia cédulas de real


Medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação voltou a acelerar em maio. Atingiu 3,93%, patamar acima da meta de 3%. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) completa 1 ano e meio com as projeções para o índice de preços com tendência de alta para 2024, 2025 e 2026.
Lula assumiu o governo e as projeções para a inflação eram de 3,69% em 2024, de 3,30% em 2025 e 3,18% em 2026, segundo o Boletim Focus do BC (Banco Central). As estimativas aumentaram para todos esses anos: 3,98% para 2024, de 3,85% para 2025 e 3,60% para 2026.


A alta nas expectativas foi um dos motivos para o Copom (Comitê de Política Monetária) interromper os cortes na taxa básica, a Selic. A autoridade monetária tenta reverter a tendência de alta nas projeções, mas o presidente Lula atrapalha o trabalho, segundo o presidente do BC, Roberto Campos Neto. Na 6ª feira (29.jun), Lula disse que os juros iriam “melhorar” depois que ele indicasse um novo presidente para a autoridade monetária. O próximo comandante do BC assumirá o cargo em janeiro de 2025.
O discurso provocou reação negativa entre os agentes financeiros, que têm receio quanto ao poder e influência do Poder Executivo na definição do juro base quando Lula tiver maioria no colegiado do Copom. A Selic (taxa básica de juros) era de 13,75% ao ano quando o petista assumiu o Planalto. Em junho, é de 10,50% ao ano. Houve queda de 3,25 pontos percentuais desde janeiro de 2023. Eis a trajetória no infográfico:
O ciclo de cortes no indicador só começou em agosto de 2023, passados 7 meses do mandato de Lula. Durante esse período, o petista não abaixou o tom contra a instituição. Ele e seus aliados clamavam por juros mais baixos para que houvesse mais movimentação econômica.
Depois de agosto, o Copom (Comitê de Política Monetária) cortou a taxa básica 7 vezes –foram 6 reduções de 0,5 ponto percentual e uma de 0,25 ponto percentual.
O fim dos cortes chegou na reunião de junho, quando o cenário foi marcado pelo aperto monetário das nações desenvolvidas, pelas incertezas da política fiscal brasileira e pela inflação acelerada em maio.


INFLAÇÃO
Em dezembro de 2022, a inflação era de 5,79% no acumulado de 12 meses. Foi de 3,93% em maio deste ano.
Os índices de inflação são usados para medir a variação dos preços. Ou seja, quanto vale o dinheiro de forma real. Em resumo, um produto que custava R$ 100 passa a custar R$ 110 se a inflação ampla variou em 10% para cima.
ASSISTA AO VÍDEO:


(Fonte: https://www.poder360.com.br)


GOVERNO ACIONA BANDEIRA AMARELA E CONTA DE ENERGIA FICA MAIS CARA
A conta de luz deve ficar mais cara a partir de julho. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu que haverá a aplicação da bandeira amarela. Com isto, haverá acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kW/h consumidos.
O valor do acréscimo seria ainda maior caso não houvesse, em março deste ano, a redução da bandeira amarela, que custava R$ 2,99.
Conforme comunicado da Aneel, a previsão é que as chuvas fiquem cerca de 50% abaixo da média até o fim do ano. Com isto, as termelétricas, que têm um custo de operação maior devem ser acionadas para suportar a demanda.


A última vez que a conta de energia teve acréscimo de bandeira tarifária foi em abril de 2022. “A orientação é para utilizar a energia de forma consciente e evitar desperdícios que prejudicam o meio ambiente e afetam a sustentabilidade do setor elétrico como um todo. A economia de energia é essencial para a preservação dos recursos naturais”, recomendou a agência no comunicado.
Especialistas em meio ambiente atribuem a redução nas chuvas ocorridas até agora ao El Niño, que ocorre quando há aquecimento nas águas do pacífico. O Pantanal, por exemplo, bioma que está em chamas, experimenta a pior seca em 70 anos, conforme a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
RESERVATÓRIOS
A média dos níveis dos reservatórios do subsistema Centro-Oeste está em 67,73%, conforme o Operador Nacional do Sistema (ONS). Os outros resultados são 88% no Sul, 69,9% no Nordeste, 91,53% no Norte. (Fonte: https://www.metropoles.com)

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