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Depois de assistir à final da Eurocopa, fui escrever o artigo de ciências do melhor blog da Bahia, e resolvi misturar ciências com futebol, mais precisamente a Física. Seria interessante trazer ao caro leitor um pouquinho do conhecimento científico usando futebol como exemplo. Nas escolas tem sido cada vez mais fácil mostrar o futebol como exemplo, desde a trajetória da bola, até cálculos de velocidade, potência e energia.
A física no futebol abrange muitos conceitos interessantes, desde a mecânica até a termodinâmica. Quando um jogador chuta a bola, ele exerce uma força que a acelera, e essa aceleração é explicada pela segunda lei de Newton (F=ma, ou seja, se aplica a força sobre a bola de massa m para criar aceleração e aumentar sua velocidade), Roberto Carlos que o diga. A trajetória da bola é influenciada pela gravidade, formando um arco parabólico, e pelo atrito com o ar, que pode causar desvios, como nos chutes com efeito.
A conservação do momento linear também é importante no futebol. Durante um passe ou chute, o momento da bola e do pé do jogador se conserva, embora parte da energia se perca em forma de som e calor. A rotação da bola é crucial: o Efeito Magnus ( regra para movimento de giro em fluido, como água e ar) explica como uma bola girando pode mudar sua trajetória devido às diferenças de pressão no ar ao seu redor.
A Física é o nosso cotidiano, meu amigo leitor, podemos visualizar em tudo ao nosso redor. Os esportes são ferramentas fantásticas para o conhecimento aplicado da mesma. Essa matéria é dedicada a todos meus alunos, desde os atuais, aos caros leitores ex-alunos. Forte abraço a todos, e lembre do Nettão na hora do jogo, qualquer dúvida é só falar!
*O artigo não reflete necessariamente a opinião do blog (contrariamente aos editoriais, que são a posição oficial)
Antônio Moreira Netto – NETTÃO, Licenciado em Física pela FACE e Engenheiro Agrônomo pela UFBA. Professor de Física e Química dos Colégios: Durval Libânio, Colégio Santo Antônio e Colégio Nobre.
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