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Pinóquio, icônico personagem dos contos de fadas, traz consigo uma lição encantadora: a cada vez que mente, seu nariz se alonga. No mundo mágico da ficção, a verdade e a falsidade se desvendam de forma visível, com a mentira tomando forma física no crescimento de seu olfato. Assim, a moral da história se revela diante de nossos olhos, tornando impossível ocultar o engano. E na vida real, existem pessoas que mentem muito? Conseguimos perceber quando elas mentem? Mentir exageradamente é normal?
Mitomania é um termo usado para descrever uma condição psicológica caracterizada pela tendência compulsiva de mentir. As pessoas que sofrem de mitomania, também conhecidas como mitômanos, criam histórias fictícias e as apresentam como verdadeiras, muitas vezes sem um motivo claro ou benefício direto. A mentira compulsiva pode ser uma forma de obter atenção, admiração ou simpatia, ou pode estar relacionada a uma tentativa de escapar da realidade ou das dificuldades emocionais.
Essa condição pode ser considerada um transtorno psicológico e pode estar associada a outros quadros psicológicos/emocionais, como transtornos de personalidade, depressão ou ansiedade. O tratamento geralmente envolve psicoterapia, onde o indivíduo pode trabalhar com um terapeuta para entender as causas subjacentes de sua compulsão e desenvolver estratégias para lidar com essa tendência de maneira mais saudável.
*O artigo não reflete necessariamente a opinião do blog (contrariamente aos editoriais, que são a posição oficial)
Zenildo Santos-ZOOM – Educador e psicólogo; doutorando em Educação pela UNEB, Mestre em Ensino e Relações Etnicos –raciais pela UFSB, e graduado em Psicologia e Letras.
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