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GUERRA DE PREÇO NAS CERVEJAS BARATAS ESQUENTA — E DONA DA ITAIPAVA ATRAPALHA AVANÇO DO GRUPO HEINEKEN NO FILÃO e CERVEJA PODE FAZER BEM PARA A SAÚDE? NUTRICIONISTA ESCLARECE

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Glacial, marca popular do Grupo Heineken — Foto: Divulgação


As ações da Heineken despencaram 10,1% em Amsterdã, nesta segunda-feira, depois de o grupo cervejeiro frustrar as projeções de lucro dos investidores. Decepções à parte, os números do conglomerado holandês deram pistas sobre o atual estágio da competição etílica no Brasil, maior mercado da Heineken no mundo.
De acordo com a companhia, seu faturamento líquido cresceu “um dígito alto” no Brasil, graças à “precificação, premiumização e um leve crescimento no volume”, disse, elaborando:
“Nosso portfólio de cervejas premium cresceu em volume na casa dos dois dígitos baixos, impulsionado pelo contínuo forte impulso da Heineken, fortalecendo ainda mais nossa posição de liderança no segmento premium. O volume do nosso portfólio de cervejas mainstream diminuiu ligeiramente, pois o crescimento na casa dos dois dígitos baixos da Amstel, a marca nº 1 no segmento mainstream de puro malte, foi compensado pelo menor volume da Devassa.
Nosso portfólio de cervejas econômicas caiu na casa dos dois dígitos médios, devido à intensificação da competição de preços no segmento.”


Para os analistas do Itaú BBA, as informações reforçam a percepção de que os “sinais de um ambiente competitivo persistem, especialmente no segmento econômico.” Nesse filão de cervejas baratas, a Heineken atua com Schin e Glacial, por exemplo, disputando com rivais como Itaipava, Crystal e Lokal (Grupo Petrópolis).
“Embora a concorrência mais acirrada com a Heineken no nicho premium não seja novidade para os investidores, o recente surgimento da Amstel como a marca nº 1 no segmento mainstream de puro malte reforça um cenário competitivo em todos os segmentos. A Heineken também destacou a intensificação da competição de preços no segmento econômico, provavelmente impulsionada por estratégias mais agressivas da Petrópolis”, escreveu o BBA.
Segundo os analistas do banco, a Petrópolis — que está em recuperação judicial — tem trabalhado com preços cerca de 20% abaixo dos concorrentes, “buscando ganhos de volume e diluição de custos.”
“Consequentemente, uma estratégia de preços mais agressiva parece ter contribuído para a recuperação da participação de mercado da Petrópolis este ano. Embora reconheçamos que margens mais saudáveis provavelmente sejam uma solução de longo prazo para a Petrópolis, abrindo caminho para dinâmicas de rentabilidade mais benignas em toda a indústria, também notamos que as tendências de preços de curto prazo podem permanecer desafiadoras para o setor”, acrescentaram. (Fonte: https://oglobo.globo.com)


CERVEJA PODE FAZER BEM PARA A SAÚDE? NUTRICIONISTA ESCLARECE
Você provavelmente já ouviu por aí que beber cerveja faz bem para a saúde. Muitos afirmam que ela possui benefícios por conter antioxidantes e vitaminas do complexo B, além de potencial para baixar a pressão arterial.
Porém, um estudo britânico de longo prazo, realizado com homens e mulheres saudáveis durante 30 anos, revelou que mesmo o consumo moderado de cerveja pode aumentar em até três vezes o risco de doenças cerebrais e atrofia do hipocampo.
De acordo com a nutricionista Dani Borges, muitas pesquisas e notícias afirmam que a cerveja traz diversos benefícios para o bom funcionamento do nosso cérebro, mas isso é muito complexo.


“Por vezes estudos com camundongos mostram alguns resultados, mas nas pessoas é totalmente diferente. Outras vezes, são analisados o lúpulo e a cevada individualmente, e isso não quer dizer que os nutrientes desses ingredientes serão absorvidos em quantidade suficiente em apenas uma lata. Ou seja, precisaríamos beber muito, e com isso vem outras dezenas de malefícios do álcool”, explica.
Quanto à melhora na pressão arterial, os dados não são tão expressivos, e existem outras práticas bem mais saudáveis e com resultados melhores para a pressão, aponta Borges. “Bebendo uma lata, não percebemos nada de tão especial. E bebendo mais que isso, a pressão arterial também pode ser afetada negativamente”, alerta.
Além disso, algumas cervejas, especialmente as de cereais não maltados, possuem carboidratos que podem elevar o índice glicêmico, comprometendo o processo de emagrecimento e inibindo a produção de testosterona, que compromete o ganho de massa muscular.


CERVEJA TEM VITAMINA?
Segundo a nutricionista, a cerveja contém pequenas quantidades de vitamina B6 mas há muita propaganda enganosa sobre o assunto. Ela destaca que outros alimentos possuem níveis muito mais elevados dessa vitamina.
“Para adultos com até 50 anos, a ingestão diária ideal de vitamina B6 é de 1,3 mg. Pistache sem sal possui 1,70 mg, amendoim 0,30 mg. Enquanto a cerveja tem 0.046 mg. Ou seja, é melhor comer o nutriente em uma boa refeição”, recomenda a especialista. (Fonte: https://www.metropoles.com)

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