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Nos últimos dias, nossas redes sociais têm pulsado ao ritmo das disputas políticas, nesses momentos, o cotidiano se mistura com a paixão das campanhas. Em municípios da microrregião como Nova Ibiá, Piraí do Norte, Wenceslau Guimarães e Tancredo Neves, o processo é ainda mais vibrante, com cores e sons que sacodem as ruas e aquecem os corações.
Mas por que esses momentos nos tocam tão profundamente? A política no interior é mais que uma disputa; é a própria encarnação de nossas esperanças, medos e desejos de mudança. É ali, nos gestos e palavras dos candidatos, que projetamos nossos anseios de um futuro melhor.
Os políticos são figuras conhecidas, frequentemente amigos ou familiares, o que cria um senso de responsabilidade mútua e torna a política uma rede de relações pessoais e familiares. As decisões políticas, como a criação de empregos ou a implementação de serviços, afetam diretamente a vida dos cidadãos, fazendo com que o engajamento político se torne uma questão prática de sobrevivência e melhoria de vida.
As pessoas conhecem seus representantes não só pelos discursos, mas também pelas histórias de vida e pelas ações concretas que impactam diretamente a comunidade. Esse contato direto reforça a lealdade e a paixão, ou em alguns casos, decepções profundas, pois no interior, a política é muito mais que uma escolha — é uma parte essencial de quem somos.
*O artigo não reflete necessariamente a opinião do blog (contrariamente aos editoriais, que são a posição oficial)
Zenildo Santos-ZOOM, Educador e psicólogo; doutorando em Educação pela UNEB, Mestre em Ensino e Relações Etnicos –raciais pela UFSB, e graduado em Psicologia e Letras.
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