COMO SERIA O MUNDO SEM JORGE AMADO? PARTE II – Pelo Eng. Agrônomo Marcos Neto
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A RESISTÊNCIA SEM A FORÇA DE AMADO
Jorge Amado foi também um homem de luta, cujas obras muitas vezes refletiram sua postura política e sua defesa dos oprimidos. Sem ele, a literatura de resistência no Brasil seria mais pobre, menos combativa. Seus livros, que abordaram questões como a reforma agrária, a luta dos trabalhadores e a opressão racial, foram fundamentais para o engajamento de gerações de leitores nas causas sociais.
O MUNDO SEM A DOÇURA DE AMADO
Mas, talvez, o que mais sentiríamos falta seria da doçura de sua escrita. Amado possuía uma habilidade única de transformar o cotidiano em poesia, de ver a beleza na simplicidade e de celebrar o amor em todas as suas formas. Sem suas histórias de amores impossíveis, paixões arrebatadoras e vidas intensas, o mundo seria um lugar menos encantado, menos vibrante.

CONCLUSÃO: UM MUNDO MENOS AMADO
O mundo sem Jorge Amado seria, sem dúvida, um lugar menos amado, menos compreensivo e menos colorido. Sua obra não apenas enriqueceu a literatura, mas também ampliou nossa capacidade de amar, de entender e de respeitar as diferenças. Sem ele, o Brasil e o mundo perderiam um pouco de sua alma, de sua magia. Jorge Amado nos deu histórias para lembrar, lições para aprender e personagens para amar. E, por isso, sua ausência criaria um vazio que nenhuma outra voz poderia preencher.
Em vez de imaginar esse vazio, é mais inspirador celebrarmos o legado de Jorge Amado, lendo e relendo suas obras, mantendo viva a chama de sua criatividade e continuando a espalhar suas histórias pelo mundo. Afinal, como ele próprio disse, “a literatura só se justifica se fizer alguém mais feliz”. E é exatamente isso que Jorge Amado fez e continua a fazer: tornar o mundo um lugar mais feliz.
*O artigo não reflete necessariamente a opinião do blog (contrariamente aos editoriais, que são a posição oficial)
Marcos Araújo Neto é Engenheiro Agrônomo.
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