.
Pesquisas indicam que pessoas LGBTQIA+ têm três vezes mais propensão a pensar em suicídio do que heterossexuais, além de possuírem cinco vezes mais chances de tentar o ato. Cotidianamente, essas pessoas, com suas diversas expressões, são ridicularizadas por não se enquadrarem na norma heterossexual predominante na sociedade. Isso frequentemente leva à expulsão de casa e/ou à rejeição por parte da própria família.
A vivência constante de discriminação, não aceitação, rejeição e violência contribui para que essa população enfrente maiores riscos à saúde física e mental em comparação a outros grupos. Estudos confirmam essa realidade: indivíduos LGBTQIA+ estão mais suscetíveis a sofrimento emocional, ansiedade, depressão, além de um maior uso abusivo de substâncias lícitas e ilícitas, o que também aumenta o risco de suicídio em relação à população heterossexual.
O suicídio entre a população LGBTQIA+ é uma questão alarmante, que demanda ampla discussão e análise. Diante dessa realidade, é crucial que a sociedade reflita sobre estratégias para reduzir o estigma e o preconceito. Implementação de políticas públicas, ações de acolhimento, respeito às diversas expressões sexuais e mudanças nas atitudes sociais são fundamentais para transformar esse cenário. O que precisamos é de mais amor, mais respeito e mais abraços.
Zenildo Silva-ZOOM, Educador e psicólogo; doutorando em Educação pela UNEB, Mestre em Ensino e Relações Etnicos –raciais pela UFSB, e graduado em Psicologia e Letras.
.
Comentários estão fechados.