DEZEMBRO: O MÊS DA SENSIBILIDADE E DA EMPATIA – Pelo Prof. Israel Leal
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Dezembro é um mês singular no calendário. Sua essência vai além da contagem regressiva para o final do ano. Ele carrega em si uma aura especial que torna as pessoas mais sensíveis e reflexivas. Essa transformação não é por acaso: dezembro reúne celebrações culturais, religiosas e sociais que evocam valores como solidariedade, gratidão e amor ao próximo.
A chegada do Natal, por exemplo, transcende questões religiosas e se transforma em um símbolo universal de união. A história do nascimento de Cristo, que inspira a data, fala sobre humildade, compaixão e sacrifício – valores que ecoam profundamente em nossas vidas. É um convite para que olhemos para o outro com empatia, reconhecendo a dignidade e os desafios que cada pessoa enfrenta.
Outro fator que contribui para a sensibilidade de dezembro é o encerramento de ciclos. Este é o momento em que fazemos balanços pessoais, celebramos conquistas, mas também enfrentamos arrependimentos e saudades. Muitas famílias se reencontram, e a troca de afeto se torna mais palpável, criando um ambiente onde a emoção fala mais alto.
Entretanto, a beleza de dezembro não está apenas em suas tradições, mas na oportunidade de semearmos o amor. É essencial que, nesse mês, mais do que nunca, pratiquemos a empatia – colocando-nos no lugar do outro e sendo um alívio para os que enfrentam dificuldades. Para muitos, dezembro não é apenas sobre festas; é um período de solidão, luto ou privação. Reconhecer isso e agir com bondade pode transformar vidas.
O exercício do amor ao próximo pode acontecer em pequenos gestos: uma palavra de apoio, uma doação para quem precisa, ou até mesmo um sorriso sincero para alguém que parece desamparado. Essas ações, somadas, criam uma corrente de transformação, mostrando que a essência de dezembro está em aquecer corações.
Portanto, que o espírito de dezembro não se limite ao final do ano. Que seja um ponto de partida para vivermos com mais humanidade todos os dias, fazendo do amor e da empatia uma prática constante. Afinal, o maior presente que podemos oferecer ao mundo é a nossa capacidade de acolher e amar.
Ao final, o Natal nos convida a recapitular nossa vida, valorizando cada aprendizado e projetando novos sonhos e metas. Que as lições e o espírito de dezembro nos guiem para um ano repleto de esperança e realizações.
*O artigo não reflete necessariamente a opinião do blog (contrariamente aos editoriais, que são a posição oficial)
Israel Argôlo Leal – Escritor / Sócio-empreendedor da Doce Paula Gourmet/ Mestre em Teologia/ Professor da Rede Pública/ Licenciado em História/ Bacharel em Direito/ Ex-Vice Presidente da Associação Batista do Extremo Norte da Bahia 2008/ Ex- Vice Presidente – OPBB-(Ordem de Pastores Batista do Brasil) 2008 no Extremo Norte da Bahia/ Apresentador do Podquest do Professor.
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