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Recentemente, um caso envolvendo uma criança que insistia em sentar na janela do avião reacendeu o debate sobre a importância dos limites na educação dos filhos. No episódio, o desconforto de outros passageiros evidenciou o impacto das escolhas parentais no comportamento das crianças e no convívio social. Afinal, como equilibrar o amor e a autoridade para preparar os pequenos para a vida em sociedade?
De acordo com especialistas, é fundamental que os pais assumam o papel de referência para os filhos, ensinando-os a lidar com frustrações. Dizer ‘não’ não é uma punição, mas uma ferramenta essencial para o desenvolvimento emocional da criança. Ela precisa entender que nem sempre estará onde quiser ou terá tudo o que deseja, e aprender a respeitar regras e limites é um exercício que começa em casa. A ausência de limites pode gerar adultos despreparados para lidar com as adversidades e com o “não” da vida.
O desafio dos pais está em encontrar um equilíbrio entre acolher e educar, sempre lembrando que amor e autoridade não são excludentes, mas complementares. Quando os pais cedem a todas as vontades, acabam privando a criança de lições valiosas sobre convivência e responsabilidade. É importante dialogar, mas, ao mesmo tempo, ter clareza de que os adultos devem ser a bússola, orientando as escolhas e ensinando os filhos a conviver em sociedade. Afinal, preparar os filhos para a vida real é o maior presente que um pai ou uma mãe pode oferecer.
*O artigo não reflete necessariamente a opinião do blog (contrariamente aos editoriais, que são a posição oficial)
Zenildo Santos-ZOOM – Educador e psicólogo; doutorando em Educação pela UNEB, Mestre em Ensino e Relações Etnicos –raciais pela UFSB, e graduado em Psicologia e Letras.
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