OS PERIGOS DOS EXTREMOS: QUANDO A IDEOLOGIA CEGA – Pelo Prof. Zenildo-ZOOM
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O crescimento do conservadorismo muitas vezes acompanhado de ideias extremistas, reflete um cenário de polarização política e social. Esse movimento se alimenta do medo da mudança, da busca por segurança e da crença em uma ordem tradicional imutável. No entanto, quando esses ideais se tornam rígidos e excludentes, podem levar à intolerância, ao autoritarismo e à negação de direitos fundamentais.
Por trás desse avanço, há uma ideologia que se fortalece na negação do diálogo e na simplificação de questões complexas. A extrema-direita, por exemplo, muitas vezes se baseia na ideia de que apenas um grupo detém a verdade absoluta, desqualificando adversários e restringindo liberdades. O extremismo, seja ele qual for, sufoca a reflexão crítica e impede que soluções democráticas e inclusivas sejam construídas.
O olhar sobre esse fenômeno precisa ser lúcido e equilibrado. Nem todo conservadorismo é nocivo, assim como nem toda mudança progressista é positiva por si só. A chave está na análise crítica, no respeito à diversidade de pensamento e na recusa ao extremismo, pois extremos cegam e impedem o entendimento necessário para uma sociedade mais justa e democrática.
*O artigo não reflete necessariamente a opinião do blog (contrariamente aos editoriais, que são a posição oficial)
Zenildo Santos-ZOOM, Educador e Psicólogo; Doutorando em Educação pela UNEB, Mestre em Ensino e Relações Etnicos–raciais pela UFSB, e Graduado em Psicologia e Letras.
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