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AINDA ESTAMOS AQUI – Pelo Prof. Zenildo Santos Silva – ZOOM

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O filme Ainda Estamos Aqui traz à tona uma das páginas mais sombrias da história recente do Brasil. Dirigido por Flávia Castro, o documentário mergulha nas marcas deixadas pela ditadura militar (1964-1985), especialmente na vida daqueles que perderam familiares para o regime. A narrativa é construída a partir das memórias de sobreviventes, documentos históricos e relatos de filhos de desaparecidos políticos, que ainda hoje buscam respostas e justiça.
É fundamental refletirmos sobre as torturas, os desaparecimentos forçados e a violência institucionalizada que marcaram esse período. Muitos corpos nunca foram encontrados, e diversas famílias ainda carregam a dor da incerteza. O filme nos lembra que a repressão deixou cicatrizes profundas não apenas nos que vivenciaram diretamente a ditadura, mas em toda a sociedade brasileira, que, em muitos aspectos, ainda lida com os resquícios desse passado autoritário.


Ao trazer essas histórias para as telas, Ainda Estamos Aqui apresenta ao mundo um capítulo trágico da nossa história, servindo como um importante instrumento de denúncia social. A produção reforça a necessidade de memória, verdade e justiça, desafiando o silêncio que, por tanto tempo, tentou encobrir os crimes cometidos. Mais do que um documentário, o filme é um lembrete de que o passado não pode ser esquecido e que a luta por direitos humanos e democracia continua sendo essencial.
*O artigo não reflete necessariamente a opinião do blog (contrariamente aos editoriais, que são a posição oficial)
Zenildo Santos Silva-ZOOM – Educador e psicólogo; doutorando em Educação pela UNEB, Mestre em Ensino e Relações Etnicos –raciais pela UFSB, e graduado em Psicologia e Letras.

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