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A morte do Papa Francisco, um dos mais carismáticos e revolucionários, com um jeito mais simples de ver as religiões, é mais um momento para se questionar a religiosidade, a fé e o papel da ciência em tudo isso (o pontífice defendia um diálogo entre as duas partes). Qual a sua concepção de fé e de universo amigo leitor?
O universo é o conjunto de tudo que existe, estudado pela razão através da ciência e contemplado pela fé como obra de uma inteligência superior. A ciência busca entender suas leis, enquanto a fé reflete sobre seu sentido e origem. Ambas, fé e razão, são vistas como complementares na busca pela verdade.
Pensadores como Santo Tomás de Aquino defendem essa harmonia. Assim, o universo revela tanto seus mecanismos físicos quanto seu mistério transcendente. A junção de fé e razão aprofunda a compreensão humana. Elas oferecem visões diferentes, mas igualmente importantes, sobre o cosmos. Juntas, enriquecem a percepção da realidade, dando equilíbrio real para a formação filosófica da mente humana.
O homem sem fé perde sua humanidade. Um homem sem razão torna-se um fanático. Acho que o equilíbrio é essencial, buscando um reflexo educativo para evolução do homem. Que o novo pontífice se mostre interessado em buscar um diálogo maior com a ciência, para traçar uma visão amistosa entre as duas vertentes, em conhecimentos de interesses mútuos.
*O artigo não reflete necessariamente a opinião do blog (contrariamente aos editoriais, que são a posição oficial)
Antônio Moreira Netto – NETTÃO, Licenciado em Física pela FACE e Engenheiro Agrônomo pela UFBA. Professor de Física e Química dos Colégios: Durval Libânio, Colégio Santo Antônio e Colégio Nobre.
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