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Qualquer pessoa tem capacidade para contribuir de forma que os resultados coletivos sejam alcançados e até superem as expectativa. Em sua casa você não escuta seus filhos? Não escuta sua esposa? Em sua fazenda ou sítio só prevalece a sua opinião? Se for assim, está na hora de rever ou reavaliar os seus conceitos. Já ouviram dizer que no mundo, ninguém vive sozinho? Em uma gestão, que é pública, aplica-se o mesmo princípio.
Os problemas de Itamari só serão resolvidos com a colaboração de todos os itamarienses. Cruzar os braços e deixar acontecer não é a melhor alternativa. Você em sua casa, em sua rua, em seu bairro, no seu comércio, poderá ser um colaborador. Quando cada um faz sua parte, quando cada um torna-se amigo de uma gestão, fica mais fácil administrar uma cidade.
O mundo mudou, novas formas de gerir estão surgindo, aproveitar o potencial de cada indivíduo, aglutinar e trabalhar com o coletivo é lição básica para qualquer administrador. O líder dessa nova geração, considera cada indivíduo como peça fundamental. O povo elege um gestor e não um ditador, o povo elege um colaborador e não um dono da coisa pública. Alguns parecem que ainda sentem saudades da ditadura, não perceberam que temos mais direitos, temos mais informações, que a transparência é maior, que trabalhar ouvindo o povo é a melhor forma. Trabalhar sem ouvir a opinião pública, é um risco muito grande. Quando a rejeição de um governo se torna insustentável, tudo começa a dar errado, é quando ele tenta recuperar, já é tarde demais. Alguém já viu esse filme?
Quais as vantagens de uma gestão participativa? Gestão participativa, é a gestão colaborativa. Gestão participativa não é retirar poderes de quem foi eleito, gestão participativa não é querer atrapalhar ou fazer pressão ou oposição a um governo. Gestão participativa é querer o bem de sua cidade ou de sua empresa. Gestão participativa é um ato “por amor a Itamari”. Quem quer o bem da cidade, se sentirá feliz em colaborar, terá prazer em participar na construção de uma nova cidade.
Na gestão participativa o povo se compromete, ajuda mais, com isso, reduz custos, tem mais acertos. Nesse tipo de gestão todos estão dispostos a dividir suas ideias, estudar prováveis obstáculos, desenvolver soluções inovadoras, entre outros. É uma relação de colaboração, confiança e liberdade entre o povo é a gestão. Uma relação onde prevalece a troca de experiências e informações. Na gestão participativa o povo se sente mais feliz, mais importante, ele não se sente apenas como um instrumento usado para um grupo chegar ao poder. Na gestão participativa, o eleito, não que é apenas o seu voto, ele quer sua ajuda, sua opinião, sua participação. “Eu posso, eu quero ajudar”, quando o povo diz isso, tudo flui, tudo fica mais fácil.
O grande líder em uma gestão participativa diz: “Eu acredito no seu potencial, é aí, o que você acha de tal coisa? Na sua opinião o que deveríamos fazer? Você acha que desse jeito é melhor ou não? Para o líder que acredita na gestão participativa, não existe ninguém tão incapaz que não possa sugerir algo, ajudar, opinar, colaborar. Você acredita em seu potencial? Se nem você acredita, não poderá ajudar muito, mas se você concorda que cada ser humano é uma fábrica de idéias e experiências, vamos caminhar juntos.
Em uma prefeitura o principal departamento deverá ser o de PROJETOS, e bons projetos não se faz sozinho, é um trabalho em equipe, uma tarefa participativa. Portanto, neste tipo de gestão, requer uma equipe que busque no mundo as boas ideias, que escute cada cidadão, que saiba elaborar um texto (projeto) visando conseguir outras fontes de financiamento, que vasculhe os governos estadual e federal e a iniciativa privada para financiar as ações em sua cidade. O mundo está aí, basta apenas aprendermos a navegar. O mundo não é uma ilha, ele é uma grande teia e a sabedoria nos diz que devemos buscar novas conexões, pois quando nos conectamos com o outro ficamos mais poderosos.
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