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Depois de meses em alta, o cacau sofreu uma queda brusca, registrando sua maior baixa diária em 50 anos, com quase 16% de desvalorização. Isso não acontecia desde julho de 1974, e pegou muita gente de surpresa.
Os lotes de amêndoa de julho despencaram e terminaram a sessão valendo 15,70% a menos, chegando a 8.931 dólares por tonelada. Esse é o valor mais baixo do cacau desde 22 de março, mostrando uma mudança radical no mercado.
Essa queda acentuada está ligada às previsões de um clima favorável no oeste da África, a principal região produtora mundial de cacau. A expectativa é que isso beneficie a próxima produção na região, o que deixou os investidores preocupados e levou a uma venda em massa de cacau.
Entretanto, os números das chegadas de cacau da Costa do Marfim são preocupantes. Na semana encerrada em 28 de abril, foram apenas 17 mil toneladas, bem menos do que as 48 mil toneladas do mesmo período do ano passado.
Desde o início da campanha de comercialização, em 1º de outubro de 2023, o total de chegadas foi de 1,354 milhão de toneladas, abaixo dos 1,907 milhão do mesmo período do ano anterior.
Esses dados mostram um cenário desafiador para o mercado do cacau, com muitas incertezas sobre o que vai acontecer. Agora, resta esperar para ver como os produtores e investidores vão lidar com essa situação inesperada. (Fonte: mercadodocacau)
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