.
Não há dúvidas de que as grandes máquinas são as vedetes da Agrishow, feira internacional de tecnologia agrícola que está sendo realizada em Ribeirão Preto (SP), até esta sexta-feira (3). Mas não são só elas que chamam a atenção. O visitante mais atento descobre curiosidades capazes de deixá-lo boquiaberto. Literalmente.
O estande do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas (Sebrae-SP) é um desses recantos, onde é possível encontrar iguarias como cachaça sustentável, minitomates, salada viva, entre outras.
No ano seguinte, eles envasaram a primeira safra da “Sô Zé”, cachaça feita com toletes que recebeu o nome do avô de Rodrigo, José Augusto Tomazella, falecido em 2008. “E acredita que ele nunca bebeu cachaça? Mas era uma pessoa muito preocupada com a preservação ambiental. Plantou matas em torno da propriedade muito antes de se falar em sustentabilidade”, conta Laura.
O casal extraiu, na safra anterior, 60 mil litros da cachaça, que não é vendida no Brasil. É exclusiva para exportação, para os Estados Unidos e países da Europa, como Áustria, Bélgica, Alemanha e Portugal. Para a atual temporada, a expectativa é dobrar a capacidade. Laura explica que um dos motivos para o envio ao exterior é a facilidade de aceitação do produto lá fora, justamente por causa da proposta sustentável.
MINITOMATE PREMIADO
A Thomas Happy nasceu com a ideia de oferecer uma variedade mais adocicada e durável. Dentro da embalagem, os frutos, que vêm em cachos, se mantêm frescos por até dez dias, em temperatura ambiente, e até 15 dias na geladeira. Pai e filha produzem o minitomate há oito anos, com sementes importadas do Chile. Da área de dez mil metros quadrados, saem 15 toneladas por mês. Formada em Química, Suzane explica que o pai era produtor de batata, mas resolveu migrar a partir da possibilidade de comercializar o minitomate para um comprador inicialmente. Aos poucos, foram ganhando espaço. E, com a definição da marca, querem agregar valor. No ano passado, a embalagem da Thomas Happy faturou o prêmio Recall de Publicidade, na categoria de packing design.
SALADA PRONTA
A empresa Salada Viva está há dez anos no mercado. Começou com a produção de mudas de hortaliças. Pouco antes da pandemia de Covid-19, o proprietário, Paulo Alvero Jr., percebeu uma demanda, principalmente, de pessoas que moram sozinhas. “Elas compravam alface ou rúcula no supermercado e perdiam rápido, porque não conseguiam comer tudo”, explica. Durante a crise sanitária, o negócio se consolidou.
Além de alface, Paulo cultiva rúcula, manjericão, hortelã, coentro e salsinha. Esteve pela primeira vez na Agrishow em esquema de revezamento. A cada dia da feira, 25 expositores diferentes ocupam os espaços no estande do Sebrae-SP. Uma forma de valorizar a cultura familiar e pulverizar novidades que dão pequenos toques de charme em meio aos equipamentos gigantes. (Fonte: https://agro.estadao.com.br)
.