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A palavra Páscoa vem do hebraico Pessach e quer dizer: passar além ou passagem, e é uma festa comemorada pelos Judeus e cristãos das mais variadas formas. Para os judeus, a Páscoa é a comemoração da libertação da escravidão no Egito. Segundo a concepção judaica, a Páscoa também é a comemoração da vida do povo em liberdade, da formação da nação judaica e o advento dos Dez Mandamentos.
Os cristãos compreendem a Páscoa como a comemoração da ressurreição de Cristo após sua crucificação, o que simboliza a passagem da morte para a vida eterna, quando o espírito vence a matéria. Para os cristãos da igreja Luterana ou ortodoxa não há a comemoração da Páscoa como sendo a ressurreição do Cristo. Para eles, seguindo às orientações do apóstolo Paulo de Tarso, Cristo era a própria Páscoa, descrita em Coríntios 1 – versículos 5-8: “O cristão deve lançar fora o velho fermento, da maldade e da malícia, e colocar no lugar dele os asmos da sinceridade e da verdade.”
Os espíritas não comemoram a Páscoa como as demais religiões, pois entendem essa festa como um momento de reflexão, uma oportunidade de retroalimentar os atos, uma maneira de pensar sobre a vida
De certo, se pensarmos no significado da Páscoa para os povos pagãos, para os judeus e para os cristãos vamos entender que existe um fio condutor, uma linha mestra em todos, que é a renovação da vida.
Independentemente da sua simbologia sobre a Páscoa, o que deve de fato ser considerado não é o abandono as tradições, e sim lembrar o verdadeiro significado que deve ser dada a essa festividade. É perceber que, a cada dia devemos buscar vencer o egoísmo que está nas pequenas ações e atitudes, pois é mudando a forma de ser, renascendo em cada amanhecer que estaremos vivendo a verdadeira ressurreição.
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