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A crescente onda de renovação que tomou conta do país prega que campanhas eleitorais “de verdade” não precisam de verbas e sim de bons argumentos. Mas como entregar esses argumentos aos eleitores sem considerar os custos mínimos de uma campanha política para vereador?
Como é caro, não é para todo mundo a caminhada eleitoral. Pouca gente tem bala na agulha para arcar com uma eleição. Por isso, quem quer disputar acaba indo bater na porta dos poucos que têm.
A festa da democracia funciona assim: todo mundo está convidado, mas o espaço vip com bebida que pisca fica reservado para os poucos reis do camarote que podem pagar por ele.
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